Dentre os materiais restauradores estéticos, a cerâmica pode ser considerada atualmente a melhor escolha para reproduzir os dentes naturais. O uso rotineiro das restaurações em cerâmica é um acontecimento recente e sua utilização promoveu uma nova era na Odontologia Restauradora. A evolução dos sistemas cerâmicos tem sido tão intensa que atualmente as possibilidades de aplicações clínicas desses materiais dispensando a necessidade de estrutura metálica têm aumentado significativamente. Através da revisão de literatura aborda-se as propriedades ópticas e mecânicas, bem como indicações do Sistema de cerâmica pura IPS Empress® (Empress I, Empress II, Eris for E2, Esthetic e IPS e.max), como alternativa estética reabilitadora em casos de elementos perdidos ou parcialmente perdidos. São apresentados estudos revisados sobre essas propriedades, mostrando, dessa forma, as situações clínicas favoráveis e desfavoráveis ao seu uso, além de sua capacidade de cimentação adesiva. O Sistema IPS Empress foi desenvolvido com uma infraestrutura composta por leucita, mas com baixa resistência flexural, o que justifica seu uso restrito à região anterior. Em seguida ao Empress, surgiu o IPS Empress II, com infraestrutura de dissilicato de lítio, cuja resistência flexural se tornou cerca de três vezes maior que o sistema anterior e já tem indicação também para a região posterior. O sistema Eris for E2 surgiu depois, com a vantagem de uma translucidez melhor, pois essa cerâmica de cobertura não se infiltrava no copping, como acontece com a anterior. A seguir, o IPS Empress Esthetic, especialmente desenvolvido para confecção de facetas, no entanto, com uma maior variedade de cores. E por último e mais recentemente lançado, o E.max, com pastilhas de dissilicato de lítio e óxido de zircônio que podem ser confeccionadas pelas técnicas de injeção e CAD/CAM Ver menos