Objetivo: Avaliar a influência das células da medula óssea na formação óssea em um modelo ectópico subcutâneo em camundongos. Métodos: Seis camundongos BALB/c foram divididos em três grupos de dois animais cada. Em todos os grupos um xenoenxerto (XE) foi implantado no dorso subcutâneo. No grupo controle negativo (GCN), o XE foi hidratado com soro fisiológico. No grupo controle positivo (GCP) o XE foi carreado com células-tronco mesenquimais adultas derivadas da medula óssea osteodiferenciadas. No grupo experimental (GE) o XE foi carreado com um concentrado do aspirado da medula óssea. Após quatro semanas, os animais foram sacrificados e os espécimes foram preparados para análises histológica, histomorfométrica e imunoistoquímica. Os seguintes tecidos foram avaliados: tecido pré-osteoide (TPO), tecido conjuntivo frouxo (TCF) e remanescentes de partículas do xenoenxerto (XE). Resultados: Houve uma diferença significativa (p=0,008) em TPO entre GCN (0+0%) e os outros dois grupos, sendo 42+11% no GE e 56+5% no GCP. Do mesmo modo, uma diferença significativa (p=0,006) foi observada em TCF entre GCN (49+18%) e os outros dois grupos, sendo 3+9% no GE e 0+0% no GCP. Em relação à área de XE, nenhuma diferença significativa foi observada entre os três grupos (p=0,143). Conclusão: A implantação de um xenoenxerto associado com concentrado do aspirado da medula óssea ou com células-tronco mesenquimais adultas derivadas da medula óssea osteodiferenciadas induziu a formação de tecido osteóide. Ver menos