O presente trabalho avaliou cefalometricamente, os efeitos produzidos pelo aparelho de distalização de molares Pendulum. Foram tratados 22 pacientes, com idades entre 10 e 23 anos, sendo 18 do gênero feminino e quatro do masculino, selecionados em arquivo próprio de clinica particular. Para o tratamento foi utilizado aparelho Pendulum com algumas modificações, sendo que para a avaliação cefalométrica foram efetuadas duas telerradiografias em norma lateral da cabeça em dois tempos, T1 e T2, onde T1 corresponde à telerradiografia inicial, pré tratamento, e T2 corresponde à telerradiografia final, logo após a remoção do aparelho. Foi obtida então uma amostra composta de 44 telerradiografias. Foram avaliadas sete medidas de ordem cefalométrica, sendo elas: Co-A, N perpendicular-A, AFAI (altura facial anterior inferior), Ângulo nasolabial [Prn.(Sn.Ls)], SNA, 1-NA e 1.NA; dessas medidas, quatro são lineares e três angulares. Após a coleta dos resultados foi possível observar que as medidas Co-A, N perpendicular-A, Prn.(Sn.Ls) e SNA não apresentaram alterações estatisticamente significantes; no entanto, as medidas AFAI, 1-NA e 1.NA apresentaram alterações estatisticamente significantes; onde a maior alteração foi encontrada na AFAI, apresentando-se alterada em 99,99999% dos pacientes tratados, o que correspondeu a um aumento médio da altura facial de 2,08mm. Sendo assim, foi possível concluir que o aparelho Pendulum produziu efeitos na região anterior da maxila e na altura facial, promovendo a perda de ancoragem de pré-molares e incisivos, aumentando a protrusão e inclinação desses dentes, e influenciando o aumento da altura facial anterior inferior. Não foram encontradas, nem tampouco observadas, alterações significantes nas grandezas cefalométricas esqueléticas, mostrando assim uma tendência clara à produção de efeitos dentários.
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