A região posterior da maxila edêntula, apresenta condições clínicas e desafiadoras em implantodontia, comparada com outras regiões dos maxilares. Este trabalho tem como finalidade, apresentar as principais infecções das vias aéreas superiores (IVAS), mais comuns em atendimento médico, tais como; sinusite, rinite e doenças bucais (fístulas bucoantrais, cisto mucoso, e suas classificações e tumores). Mostrando de forma sucinta, a definição, etiologia, fisiopatologia, quadro clínico, diagnóstico e o tratamento, bem como suas complicações. Apresenta de forma clara a anatomia e embriologia dos seios paranasais, onde se pode observar, a localização dos óstios de drenagem, sua importância, e suas complicações (no caso de obstrução do óstio), na manipulação da membrana sinusal. Qualquer situação que leve a obstrução do óstio, seja por edema por rinites, sinusites, ou manipulação cirúrgica inadequada (o óstio sinusal pode ser ocluído pela mucosa inchada, como resultado da manipulação da membrana sinusal durante o enxerto sinusal), pode levar à um processo infeccioso. É relatado casos de pacientes com sinusite aguda pós-operatória, inchaço intrabucal e infecções severas que podem levar a complicações ainda piores, e apesar de raro pode levar o paciente à óbito. Portanto, recomenda-se que o dentista seja treinado e conhecedor do assunto, e permaneça disponível durante vários dias após a operação. O dentista tem que estar ciente, que as doenças conhecidas do antro devem ser tratadas, antes do enxerto sinusal, para evitar uma infecção, com conseqüente contaminação do material enxertado, comprometendo a formação óssea, e/ou, perda do enxerto, ou ainda um bloqueio do óstio, levando à complicações mais sérias a longo ou a curto prazo. Ver menos