Uma avaliação de movimentos mesiais dos primeiros molares superiores permanentes, assim como dos caninos decíduos e permanentes, é relevante para o diagnóstico e correção da má oclusão Classe II dentária. Esta investigação analisou o uso da relação da primeira ruga palatina (pontos medial e lateral) com o canino (pontos medial e distal) para avaliar movimentos ântero-posteriores dos dentes maxilares para o diagnóstico da má oclusão Classe II dentária. Foram avaliados os cefalogramas laterais e os modelos de estudo de 60 pacientes de ambos os gêneros, divididos em dois grupos de 30, variando em idade de seis a 27 anos. O grupo estudado consistiu de pacientes com má oclusão Classe II e com a distância 6-PTV aumentada. O grupo controle incluiu pacientes com a distância 6-PTV normal ou diminuída. Nenhuma diferença significativa foi encontrada entre os dois grupos quando a relação dos pontos medial e lateral da primeira ruga com o ponto medial do canino e a distância 6-PTV aumentada foi comparada. Quando a relação dos pontos medial e lateral da primeira ruga com o ponto distal do canino e a distância 6-PTV aumentada foi comparada, diferenças significativas foram encontradas entre os dois grupos (Teste Exato de Fisher, p < 0,05). Os resultados deste trabalho sugerem que as rugas palatinas podem ser usadas para determinar o movimento mesial dos dentes maxilares, no diagnóstico das más oclusões Classe II dentárias, quando se avalia a relação dos pontos medial e lateral da primeira ruga palatina com o ponto distal do canino.
Palavras-chave: Ruga palatina. Classe II dentária. Movimento mesial dos dentes. Ver menos