A presente pesquisa avaliou o uso de scanners de mesa e câmeras fotográficas digitais para digitalização de imagens com a finalidade de realização de traçados cefalométricos computadorizados no software Radiocef 2000. O processo de digitalização dos cefalogramas foi dividido em 4 etapas distintas através de quatro tipos de digitalizadores: scanner de mesa Umax 2400SLT, scanner de mesa Genius HR7X, câmera fotográfica digital MAVICA FD91 e câmera fotográfica digital FUJY Fine Pixel 6900. Nas etapas com scanner, os 10 cefalogramas originais foram digitalizados 4 vezes, sendo cada reprodução feita em uma extremidade da área de digitalização do scanner, totalizando 80 cefalogramas. Nas duas etapas com as câmeras, os 10 cefalogramas originais foram fotografados em 4 alturas diferentes reguladas em estativa, com a radiografia em um negatoscópio, sendo quatro tomadas de imagem em cada altura nas distâncias de 60cm, 55cm, 45cm e 35cm, totalizando 320 cefalogramas. Estes dados foram importados para o programa Radiocef 2000, utilizando o protocolo de calibração das imagens, marcados os pontos cefalométricos e obtido as médias. Com os resultados obtidos foi determinada a média aritmética, o erro médio para cada paciente, para cada medida e para cada equipamento; as médias gerais foram comparadas e a fórmula de erro de Dahlberg foi empregada para a verificação das diferenças. Concluiu-se que não houve diferença significativa entre as médias obtidas com os quatro tipos de digitalizadores, mas estudos complementares devem ser realizados a fim de analisar a real utilização das câmeras para digitalização de radiografias com finalidade de marcação de pontos cefalométricas nas telerradiografias de nossas clínicas.

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