A implantodontia oral tem sido objeto de diversas pesquisas em busca de soluções para as dificuldades encontradas durante o tratamento de reabilitação bucal. As superfícies dos implantes mudaram, as técnicas de instalação dos implantes variam dependendo do tipo de osso onde se trabalha, as formas das roscas receberam novos designs, o protocolo medicamentodo vem sofrendo alterações à medida que novas drogas estão sendo desenvolvidas, enfim, tudo evoluiu nos últimos 60 anos. É claro que este tipo de pesquisa deve ser estimulado, mas não se pode esquecer que o paciente não é apenas "dentes, osso e gengiva", especialmente na implantodontia a grande maioria de pacientes apresenta uma idade avançada e traz consigo uma série de doenças crônicas preexistentes. Estas doenças devem ser bem avaliadas como também o seu estado nutricional. A nutrição é um dos fatores sob controle humano que podem influenciar na saúde e no processo de envelhecimento. Uma rotina alimentar balanceada é essencial para os tecidos de suporte dos dentes naturais e dos implantes. Uma dieta carente de proteínas, minerais, carboidratos e principalmente água, pode ser a causa de tecidos friáveis e diminuição no processo de reparação. Baseado na literatura, a conclusão deste trabalho sugere que a alimentação na fase pós-operatória pode exercer importante influência sobre a rapidez e qualidade da cicatrização local e manutenção da saúde geral do paciente, e o controle da temperatura dos alimentos pode reduzir as chances de hemorragia pós-operatória. Neste trabalho quatro sugestões de dietas com consistência líquida e cremosa foram elaboradas com o objetivo de que, mesmo sem sua prótese na fase pós-operatória, o paciente consiga obter estes nutrientes através de uma alimentação rica em proteínas, carboidratos, lipídeos, fibras vegetais, minerais e vitaminas essenciais além de prevenir a desidratação dos tecidos de suporte, o que poderia prejudicar muito a osseointegração do implante e a reparação da ferida cirúrgica. Ver menos