Através da revisão de trabalhos literários, este estudo tem por objetivo fazer uma comparação entre os sistemas de bráquetes ativos, passivos, interativos e os diversos modelos de fios focando principalmente nas diferenças da expressão de torque. Foram revisados artigos de periódicos, dos últimos vinte anos que abordavam, principalmente, fatores que possam interferir na expressão de torque em aparelhos autoligáveis, dentre os quais encontramos, o material de fabricação dos bráquetes, deformação do bráquete e fio, folga entre o fio/slot, ação do clip de fechamento e o tipo de liga utilizada na fabricação dos fios. Como resultado desta análise encontramos que os bráquetes ativos apresentam um melhor controle de torque, porém, essa melhora veio às custas do aumento do atrito. Com os bráquetes passivos, devido ao menor atrito entre fio/slot, o ortodontista não obtém um adequado controle de torque. Por meio desses resultados, quando o ortodontista deseja ter um melhor controle de torque como em finalizações de casos o ideal é a utilização de bráquetes ativos e fios retangulares, pois o clip do suporte promove um total aperto sobre o fio. Porém se o alinhamento e o nivelamento forem a necessidade primordial, como no início dos tratamentos, a utilização de um bráquete passivo combinado com fios redondos seria o mais recomendado.
Palavras-chave: Bráquetes. Autoligados. Torque. Ver menos