O MTA quando lançado no mercado, foi considerado um material inovador para os casos de reabsorções radiculares, perfurações, vedação apical em cirurgias paraendodônticas e capeamento pulpar direto. Anos depois, com a evolução dos materiais, surgiram os cimentos biocerâmicos como um material alternativo na endodontia. O intuito dessa monografia foi, através de uma revisão da literatura, avaliar as propriedades físicas, químicas, e biológicas promovidas pelos cimentos à base de silicato tricálcico. Quimicamente os materiais são similares, na liberação de íons de Ca que permitem a remineralização de dentina como também são altamente alcalinos o que torna desfavorável o crescimento bacteriano. Fisicamente promovem efetiva capacidade de selamento/ vedação marginal, resistência ao deslocamento e à compressão. Biologicamente promovem os mesmos níveis de resposta inflamatória (em estudos de implantes subcutâneos), de indução de formação óssea, não são considerados citotóxicos nem genotóxicos. Foi possível concluir que tanto o MTA, quantos os cimentos biocerâmicos apresentam eficácia no processo de reparo, propriedades físicas, químicas e mecânicas desejadas e biocompatibilidade. Entretanto os cimentos biocerâmicos apresentaram resultados superiores ao MTA. Ver menos