O objetivo foi avaliar perfil do absenteísmo por motivo de doença e sua associação com variáveis sócio demográficas e laborais, bem como, definir a duração média das licenças, taxa de absenteísmo, índices de frequência e gravidade. Realizou-se um estudo epidemiológico observacional transversal descritivo ondeforam analisados os prontuários dos 376 servidores técnico administrativos da UNIVASF,compilando-se dados demográficos, funcionais além dos atestados de origem médica e odontológica apresentados entre os anos de 2010 e 2015. Os dados foram analisados por meio de tabelas de distribuição de frequências e teste t de Student (?=0,05). De um total de 471 afastamentos, 92,8% (437) foram de origem médica e 7,2% (34) de origem odontológica. O sexo feminino apresentou maior média de atestados (1,9±2,9) (p<0,001), e maior duração de afastamento (18,7±50,7 dias) (p<0,05). A taxa de absenteísmo média foi 1,37.A média mensal do Índice de absenteísmo foi 0,30 e o acumulado médio anual 2,92. As doenças do sistema osteomuscular, do aparelho respiratório e de olhos e anexos foram as mais prevalentes (14,4%, 9,1% e 8,7%). O tempo médio de afastamento, em dias, foi semelhante entre os níveis de escolaridade médio (13,2±30,7) e superior (12,9±30,4).O tempo médio entre a admissão no cargo e o primeiro afastamento foi de 3 anos e 4 meses. Considerando somente as licenças de origem odontológica o tempo médio das licenças foi de 4,8±4,4 dias. Conclui-se que o sexo influenciou tanto a quantidade de atestados quanto a duração dos mesmos. A quantidade de afastamento de origem médica é maior do que os de origem odontológica, em proporção semelhante à encontrada na literatura.
Palavras- chave: Absenteísmo. Saúde do trabalhador. Saúde pública. Ver menos