Esse estudo avaliou a quantidade de tecido ósseo de suporte, vestibular e lingual, na região dos incisivos centrais superiores em diferentes tipos faciais. A amostra compreendeu 14 imagens pertencentes a indivíduos entre 13 e 30 anos de idade, de ambos os sexos, que não foram submetidos a tratamento ortodôntico. Avaliou-se a quantidade de tecido ósseo, nos terços cervical (Espessura Vestibular Cervical/EVC e Espessura Lingual Cervical/ELC), médio (Espessura Vestibular Média/EVM e Espessura Lingual Média/ELM) e apical (Espessura Vestibular Apical/EVA e Espessura Lingual Apical/ELA). Foi utilizado o teste t para amostras independentes quando se comparou as espessuras vestibular e lingual medidas entre indivíduos diferentes e o teste t para amostras pareadas para observar as diferenças nas espessuras das tábuas ósseas dentre os dentes 11 e 21 existentes no mesmo indivíduo. A hipótese de que as medidas estavam de acordo com as características da curva normal necessárias à aplicação dos testes t foi aceita mediante o uso dos testes de Shapiro - Wilk e Kolmogorov - Smirnov. A aceitação dessa hipótese teve como referência o valor do p do teste de Shapiro - Wilk por este teste ser mais poderoso para pequenas amostras (14 indivíduos). O nível de significância utilizado foi de 5% (p < 0,05). Na maioria das regiões, a espessura das tábuas ósseas vestibular e lingual não diferiu estatisticamente entre os padrões faciais avaliados. A espessura das tábuas ósseas alveolares do lado vestibular se mostrou menos espessa do que as tábuas ósseas linguais. Não foram observados dimorfismos sexuais. Existiu diferença estatística na quantidade óssea média encontrada na região vestibular entre as faixas etárias, porém não existiu diferença estatística para a região lingual. Não existiu diferença na quantidade óssea média entre os dentes 11 e 21.
Palavras-chave: Tomografia computadorizada de feixe cônico. Imagem tridimensional. Ortodontia. Periodontia. Espessura óssea alveolar. Ver menos