O objetivo deste estudo foi avaliar o índice de sucesso de implantes curtos (7 e 8mm de comprimento) para reabilitação de pacientes com perdas dentárias, nas regiões posteriores da mandíbula e maxila, com acompanhamento de 3 a 4 anos. Para este estudo transversal foram avaliados 39 pacientes oriundos da Faculdade de Odontologia da Universidade do Vale do Itajaí - SC (UNIVALI), submetidos à instalação de 69 implantes curtos, em região posterior. Como parâmetro de avaliação utilizou-se a Escala de Saúde dos Implantes, classificando os implantes em sucesso, sobrevivência satisfatória, sobrevivência comprometida e fracasso. Foram considerados os seguintes parâmetros clínicos em dentes e implantes: índice de placa (IP), índice de sangramento gengival (ISG), profundidade à sondagem (PS), sangramento à sondagem (SS), nível de inserção clínica (NIC) e perda óssea radiográfica (PO). Os parâmetros clínicos foram analisados por profissional treinado e calibrado.Os dados coletados foram submetidos à análise estatística de variância (ANOVA). Quando comparados os parâmetros IP, ISG e SS (p<0,05), os elementos dentais registraram resultados maiores em relação aos implantes, com diferenças estatísticas significativas (p<0,05), porém sem diferenças para PS, NIC e PO entre os implantes de diferentes comprimentos (p>0,05). Nenhum dos implantes avaliados apresentaram mobilidade. O índice geral de sucesso dos implantes curtos instalados na região posterior de mandíbula e maxila foi de 97,1%. Conclui-se que, na amostra analisada, em um período de até 4 anos, os implantes menores ou iguais a 8mm apresentaram sucesso, podendo ser utilizado de maneira previsível para reabilitações de áreas posteriores com altura óssea reduzida.
Palavras-chave: Implantes dentários. Perda do osso alveolar. Índice periodontal. Ver menos