Análise com tomografia cone beam de medidas transversais em diferentes tipos faciais
Saulo Gribel Santos
Tese
por
T D4
Campinas : [s.n.], 2016.
93f. : il.
Tese (Doutorado em Ortodontia) - Centro de Pesquisa Odontológica São Leopoldo Mandic.
Problemas transversais, como as mordidas cruzadas posteriores, são muito frequentes e desafiantes nas correções das maloclusões, e um correto diagnóstico é fundamental na escolha da melhor mecânica para se obter melhores resultados. Dentro deste contexto, os objetivos deste trabalho foram avaliar se...
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Problemas transversais, como as mordidas cruzadas posteriores, são muito frequentes e desafiantes nas correções das maloclusões, e um correto diagnóstico é fundamental na escolha da melhor mecânica para se obter melhores resultados. Dentro deste contexto, os objetivos deste trabalho foram avaliar se existiria uma proporção entre a largura da borda Wala (LBW), largura mandibular (LM) e largura maxilar (LMX) e identificar possíveis relações destas medidas com os tipos faciais. Neste estudo, como amostra inicial, foram usadas 325 imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) de pacientes enviados de vários ortodontistas para ter uma análise 3D. Foram feitas medições da Análise de Ricketts, por um examinador previamente calibrado, para determinar a tipologia facial de cada tomografia examinada e divididas em três grupos: Dolicofacial (G1- n=50), Mesofacial (G2- n=50) e Braquifacial (G3- n=50). O plano oclusal foi a referência para o posicionamento da cabeça e os cortes axiais. No corte axial, correspondente ao ponto de bifurcação das raízes dos primeiros molares permanentes, foi traçada uma curva panorâmica, que se estendeu desde a distal do 47, passando pelo meio do rebordo alveolar até a distal do 37. Foi estabelecido um corte ortorradial no ponto de bifurcação entre as raízes do 46 e 36. Neste corte foi feita a medição do ponto da bifurcação destes dentes ao longo do corte axial até o ponto mais distante dos respectivos rebordos ósseos, do lado direito (PBWD) e esquerdo (PBWE). A LBW foi medida do PBWE ao PBWD. Foram feitas as marcações dos pontos antegoníacos direito e esquerdo para determinar a LM. Os pontos jugais direito e esquerdo foram marcados para medir a LMX. Os resultados obtidos foram submetidos a testes estatísticos com nível de significância de 5%. Não houve diferenças estatisticamente significantes entre LMX entre os grupos, mas G3 mostrou maior largura que G1 (p<0,05). Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre os grupos para LM (p=0,74) e LBW (p=0,07). Não houve correlação entre a idade e nenhuma das medidas. Se considerar os tipos faciais ou gêneros, foi possível observar correlação significativa, embora fraca (rP<0,4) entre as medidas lineares avaliadas. Essa tendência se manteve para o gênero feminino, mas para o gênero masculino não houve correlação entre nenhuma das medidas. A análise de variância (ANOVA) mostrou que não houve diferenças estatisticamente significantes (p<0,05) entre os grupos em nenhumas das proporções avaliadas. Pode-se concluir que, de maneira geral e considerando a amostra avaliada, que as medidas e proporções avaliadas não tiveram influência dos tipos faciais.
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Motta, Rogerio Heládio Lopes
Orientador
Análise com tomografia cone beam de medidas transversais em diferentes tipos faciais
Saulo Gribel Santos
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Saulo Gribel Santos
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