Enxerto ósseo xenógeno associado à suspensão de tecido ósseo autólogo, obtida por desagregação mecânica, no tratamento da atrofia maxilar : análise tomográfica
Sergio Valdo da Silva Moura
Dissertação
por
D D762
Campinas : [s.n.], 2016.
69f. : il.
Dissertação (Mestrado em Implantodontia) - Centro de Pesquisa Odontológica São Leopoldo Mandic.
Nos tratamentos reabilitadores com implantes osseointegráveis para desdentados em região anterior de maxila é comum que grande parte dos pacientes não possua osso suficiente para tal procedimento, fazendo-se necessária a reconstrução da região por meio de enxertos ósseos. O objetivo desta pesquisa...
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Nos tratamentos reabilitadores com implantes osseointegráveis para desdentados em região anterior de maxila é comum que grande parte dos pacientes não possua osso suficiente para tal procedimento, fazendo-se necessária a reconstrução da região por meio de enxertos ósseos. O objetivo desta pesquisa foi avaliar tomograficamente (tanto do ponto de vista volumétrico como do ponto de vista da densidade óssea) o efeito da associação da suspensão proveniente de material ósseo autólogo, obtido por desagregação tecidual, com o enxerto xenógeno bovino em bloco no tratamento da maxila anterior atrófica (Grupo Teste, n=9). Para tanto foi utilizado um grupo controle onde não houve a associação da suspensão tecidual com a matriz óssea bovina, sendo esta apenas hidratada com soro fisiológico (Grupo Controle, n=9). Para os pacientes do Grupo Teste, o material autólogo foi coletado da própria maxila, de regiões adjacentes à área a ser enxertada e posteriormente processado com o sistema Rigenera. As análises tomográficas foram realizadas em três tempos: Antes do enxerto - apenas para diagnóstico inicial - (T0), até 07 dias após o enxerto (T1) e 6 meses após o enxerto (T2). Os sítios do enxerto foram reabertos após 6 meses, no momento da instalação dos implantes, sendo que decorridos mais 4 meses da instalação dos implantes a região foi reabilitada. Os resultados das análises estatísticas demonstraram um ganho de densidade semelhante para os dois grupos, de 248,06 UH (Unidades Hounsfield) no GC e 247,72 UH no GT. Já quanto ao volume, observou-se uma perda média de 23,87% no GC e 30,10% no GT. Portanto, o presente estudo concluiu que do ponto de vista tomográfico o uso de suspensão de tecido ósseo autólogo associado a xenoenxerto não resultou em diferenças de densidade e de alteração volumétrica do enxerto, pois o GT não apresentou diferença estatística significante quando comparado com o GC nas duas variáveis estudadas.
Palavras-chave: Transplante ósseo. Materiais biocompatíveis. Tomografia computadorizada por Raios X. Ver menos
Palavras-chave: Transplante ósseo. Materiais biocompatíveis. Tomografia computadorizada por Raios X. Ver menos
Enxerto ósseo xenógeno associado à suspensão de tecido ósseo autólogo, obtida por desagregação mecânica, no tratamento da atrofia maxilar : análise tomográfica
Sergio Valdo da Silva Moura
Enxerto ósseo xenógeno associado à suspensão de tecido ósseo autólogo, obtida por desagregação mecânica, no tratamento da atrofia maxilar : análise tomográfica
Sergio Valdo da Silva Moura
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