Um dos fatores mais importantes para o sucesso das reabilitações com implantes é a precisão da adaptação do componente protético com a plataforma do implante. O objetivo do presente estudo foi avaliar a interface entre o pilar protético e a plataforma do implante de conexão hexagonal externa, usando dois tipos de pilares(UCLA calcinável e UCLA com cinta metálica Cobalto-Cromo), utilizando ligas de Cobalto-Cromo (CoCr) e Níquel-Cromo (NiCr). Para obtenção das amostras, foram encerados e fundidos 40 pilares UCLA do implante hexágono externo. Os grupos foram definidos de acordo com o tipo de componente e tipo de liga metálica, totalizando em 4 grupos: Grupo 1: UCLA com cinta metálica e fundição CoCr (n=10), Grupo 2: UCLA calcinável e fundição CoCr (n=10), Grupo 3: UCLA com cinta e fundição NiCr (N=10) e Grupo 4: UCLA calcinável e fundição NiCr (n=10). Todos os componentes foram estabilizados com um torque de 32 Ncm utilizando torquímetro manual e parafusos hexagonais. Após as fundições por brasagem, foram realizadas as leituras das 4 faces em Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) num aumento de 1000x. Em seguida os dados foram submetidos à análise estatística de Mann-Whitney com nível de significância de 5%. Não foi encontrada diferença estatisticamente significante (p>0,05) entre as duas ligas utilizadas(Grupo 1 e 3 p=0,41; Grupo 2 e 4 p=0,63), entretanto quando avaliados os pilares com cinta metálica e totalmente calcinável, foi encontrado uma melhor adaptação dos pilares com base de assentamento metálico(Grupo 1 e 2 p=0,03; Grupo 3 e 4 p=0,01), (p?0,05). Concluiu-se que a utilização de pilares com base de assentamento metálico promoveu menor desadaptação vertical, quando comparado à pilares totalmente calcináveis, independente da liga utilizada. Ver menos