Avaliação da prevalência de injúrias dentárias traumáticas em esportistas e orientação educativo-preventiva
Kathya Aparecida Palatim Semencio Bertin
Dissertação
por
D D
Campinas : [s.n.], 2016.
82f. : il.
Dissertação (Mestrado em Endodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
As atividades esportivas oferecem uma variedade de benefícios para a saúde em geral. No entanto, a participação em tais atividades também torna os esportistas mais susceptíveis a serem acometidos por algum tipo de traumatismo dentário ou dano orofacial. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a...
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As atividades esportivas oferecem uma variedade de benefícios para a saúde em geral. No entanto, a participação em tais atividades também torna os esportistas mais susceptíveis a serem acometidos por algum tipo de traumatismo dentário ou dano orofacial. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a prevalência das injúrias traumáticas dentárias em esportistas, na cidade de Campinas-SP e orientar os esportistas, sobre como prevenir as injúrias traumáticas dentárias associadas às práticas esportivas e as medidas de pronto atendimento adequadas nos casos de traumatismo dentário. Foram avaliados 208 esportistas, com idades entre 9 e 50 anos, alunos de duas escolas de futebol e um clube de basquete, através da aplicação de um questionário específico para avaliar os conhecimentos sobre as atitudes a serem tomadas em caso de trauma dentário, sua experiência anterior e os tipos de injúrias sofridas durante a prática do futebol e basquete, relação atleta/cirurgião dentista e o uso do protetor bucal. Os esportistas foram também examinados, através de exames clínicos simples, avaliando a presença das lesões traumáticas, tratamento realizado e suas sequelas, grupamento dental e número de dentes afetados. Também foi avaliado o tipo de cobertura labial, e o tamanho do overjet incisal. A média de idade encontrada foi de 16,6 anos. A maioria (74,5%) relatou nunca ter recebido qualquer informação a respeito de trauma dentário; 30,3% já sofreu algum tipo de traumatismo orofacial. Quando o trauma ocorreu na boca o tipo de lesão mais comum foi o sangramento gengival (28%) e o amolecimento dos dentes (26%). Em relação ao uso do protetor bucal, apenas 3,8% relataram usar; 41,8% dos entrevistados não saberiam como proceder em um caso de avulsão dentária. A prevalência de traumatismo dentário encontrada foi de 15,2%, com 23,3% apresentando medida de overjet maior que 3 mm. Os incisivos centrais superiores foram os mais afetados (76%). Concluiu-se que a prevalência de trauma dentário na população estudada foi 15,2% e não foram encontradas associações entre ocorrência de traumatismo dentário com os fatores de risco overjet incisal e selamento labial. O conhecimento sobre as condutas pós-trauma foram insuficientes. O uso dos protetores bucais entre os atletas avaliados foi baixo.
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Kathya Aparecida Palatim Semencio Bertin
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