O desconhecimento da anatomia dental e a não localização dos canais radiculares são fatores que estão relacionados com o insucesso do tratamento endodôntico. O objetivo do presente estudo foi avaliar a aplicabilidade de diferentes métodos (corante fluoresceína sódica a 1% (FS) e/ou Endoactivator (EA) associados ao microscópio operatório (MO) na localização do canal mésio-vestibular 2 (MV2) em primeiros molares superiores "ex-vivos". Para tanto, foram utilizados 30 primeiros molares superiores humanos extraídos, aleatoriamente divididos em 3 grupos (n=10) e observados por três endodontistas experientes objetivando a localização do canal MV 2. Grupo 1: localização do canal com sonda endodôntica e MO (12,5X); Grupo 2: aplicação do corante FS a 1% no assoalho da câmara pulpar e localização do canal com sonda endodôntica e MO (12,5X) juntamente com a luz do fotopolimerizador ativada; Grupo 3: agitação da solução de hipoclorito de sódio a 2,5% com EA, aplicação do corante FS a 1% no assoalho da câmara pulpar e localização do canal com sonda endodôntica e MO (12,5X) juntamente com a luz do fotopolimerizador ativada. Os examinadores estavam calibrados com variação de r (Pearson) de 0.9408 e os dados foram analisados através do teste de Kruskal-Wallis. Os três grupos não apresentaram diferenças estatísticas significantes (p>0.05). Concluiu-se que o Endoactivator e a fluoresceína sódica a 1% associados ao microscópio operatório não aumentaram o índice de localização do canal MV2 em primeiros molares superiores quando comparados ao uso do microscópio operatório isolado.
Palavras-chave: Microscopia. Cavidade pulpar. Dente molar. Dentição permanente. Endodontia. Tratamento do canal radicular. Ver menos