Avaliação da perda óssea peri-implantar em pacientes fumantes, não fumantes e ex-fumantes
Zarluth Tomás Litaiff
Dissertação
por
D D762
Campinas : [s.n.], 2016.
60f. : il.
Dissertação (Mestrado em Implantodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
Este estudo teve o objetivo de comparar a perda óssea periimplantar (mesial e distal) em pacientes fumantes, não-fumantes e ex-fumantes. Ele foi baseado a partir de amostras composta por 303 implantes colocados e ativados, sendo 94 em pacientes fumantes (31%), 92 implantes em ex-fumantes (30%) e 117...
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Este estudo teve o objetivo de comparar a perda óssea periimplantar (mesial e distal) em pacientes fumantes, não-fumantes e ex-fumantes. Ele foi baseado a partir de amostras composta por 303 implantes colocados e ativados, sendo 94 em pacientes fumantes (31%), 92 implantes em ex-fumantes (30%) e 117 implantes em pacientes não-fumantes(38,61). Participaram 60 pacientes, sendo 24 do sexo feminino e 36 do sexo masculino. Estes pacientes foram submetidos exames radiográficos. As imagens foram adquiridas pela técnica da bissetriz com posicionadores específicos para cada área. Sendo o ponto de referência para a perda óssea a plataforma do implante H.E. Foram analisadas as medidas mesial e distal de cada implante e 15 dias após as primeiras medidas, foram mensuradas as segundas medidas. Estas somadas e retiradas médias aritméticas, tanto das mesiais e distais de cada implante. Todas as radiografias digitais foram analisadas em busca da perda óssea marginal através do software Image Tools®. Para investigar se existiu diferença entre os grupos em relação à proporção de pacientes dos sexos masculino e feminino e quanto à idade, aplicou-se o teste de qui-quadrado e a análise de variância a um critério. Este mesmo teste foi empregado para averiguar se entre fumantes, ex-fumantes e não fumantes havia diferença no tempo decorrido desde a instalação dos implantes e na sua quantidade na cavidade oral. A comparação da perda óssea peri-implantar entre pacientes fumantes, ex-fumantes e não fumantes foi realizada por meio de testes não paramétricos de Kruskal-Wallis e de Mann-Whitney. O nível de significância adotado foi de 5%, tendo sido utilizado o programa SPSS 23 para dos cálculos estatísticos. As taxas de sobrevida não foram relacionadas ao hábito de fumar. Os pacientes possuíam idade entre 31 e 76 anos com idade em média de aproximadamente 57 anos. O período de acompanhamento médio foi de aproximadamente 3 anos. Cada paciente possuía em média aproximada de 5,1 implantes, com desvio padrão de 3,0. Nos grupos de fumantes e ex-fumantes a idade média de fumo foi de 21,5 anos e consumo diário de 16,5 cigarros com desvio padrão de 5,3. Os resultados quanto a perda óssea mostrou que não houve diferença estatística significante entre o grupo dos pacientes fumantes (a) em relação ao grupo dos não-fumantes(b) e ex-fumantes (ab), onde p<5. A perda média no grupo dos fumantes foi de aproximadamente 2,2mm, dos ex-fumantes ab=2,1 e não-fumante a=1,7mm. Apesar disto, nossos resultados mostram que não há como afirmar que ser fumante causou mais perda óssea em comparação aos outros grupos.
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Soares, Andresa Borges
Orientador
Avaliação da perda óssea peri-implantar em pacientes fumantes, não fumantes e ex-fumantes
Zarluth Tomás Litaiff
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Zarluth Tomás Litaiff
Exemplares
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