Estudo da sobrevivência dos implantes dentários em pacientes comprometidos sistemicamente
Juliana Mandello Carvalhaes
Dissertação
por
D D762
Campinas : [s.n.], 2016.
85 f. : il.
Dissertação (Mestrado em Implantodontia) - Centro de Pesquisa Odontológica São Leopoldo Mandic.
Este estudo retrospectivo objetivou verificar se há influência do comprometimento sistêmico dos pacientes na sobrevivência dos implantes com tratamento de superfície do tipo duplo ataque ácido, quando comparados aos pacientes saudáveis. Foram coletadas informações de 406 prontuários de pacientes...
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Este estudo retrospectivo objetivou verificar se há influência do comprometimento sistêmico dos pacientes na sobrevivência dos implantes com tratamento de superfície do tipo duplo ataque ácido, quando comparados aos pacientes saudáveis. Foram coletadas informações de 406 prontuários de pacientes (233/57,4% mulheres e 173/42,6% homens), com idades entre 18 e 88 anos (média de 58,016 12,33 anos), que foram reabilitados com 1.251 implantes, pelo mesmo cirurgião no período de 1991 a 2014. Dos 406 prontuários analisados, 164/40,41% pacientes eram saudáveis (controle) e 242/59,59% eram comprometidos sistemicamente (teste). As variáveis analisadas foram distribuídas em dois grupos: relacionadas ao paciente - idade, gênero, presença ou não de condição sistêmica e tipo de condição sistêmica e o local da instalação dos implantes; relacionadas ao implante - tamanho, dimensão e tratamento de superfície. Dentre todos os prontuários analisados, o índice de sobrevivência foi de 96,82%. Para os implantes perdidos (3,18%; média de 39,97) buscou-se correlacionar o comprometimento sistêmico, o gênero e a localização com a sobrevivência/falha. Não foi observada correlação entre o comprometimento sistêmico e a sobrevivência dos implantes (r2 = 0,045; p = 0,114). Dos pacientes com comprometimento sistêmico (59,59%), 1,52% tiveram perdas e dos 40,41% sem comorbidades, 1,67% perderam seus implantes. O índice de perdas foi maior nas mulheres (2,01%) em comparação aos homens (1,17%), porém, sem diferença estatisticamente significante (p = 0,14). A região posterior da mandíbula foi a que ocorreu o maior número de instalação de implantes (34,05%), sendo que 407/32,38% do total tiveram sobrevivência e 21/1,67% foram perdidos. Os tipos de implantes (altura x diâmetro) foram correlacionados com os casos de sobrevivência, no entanto, não foi observada essa correlação (r2 = 0,075). Desta forma, neste estudo, foi possível concluir que não houve influência do comprometimento sistêmico dos pacientes na sobrevivência dos implantes dentários com duplo ataque ácido quando comparados aos pacientes saudáveis.
Palavras-chave: Odontologia. Implantes dentários. Taxa de sobrevida. Ver menos
Palavras-chave: Odontologia. Implantes dentários. Taxa de sobrevida. Ver menos
Estudo da sobrevivência dos implantes dentários em pacientes comprometidos sistemicamente
Juliana Mandello Carvalhaes
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