A técnica de implantes dentários osseointegráveis em regiões enxertadas constitui uma alternativa interessante quanto ao problema da falta de osso para viabilizar o sucesso dos implantes em indivíduos total ou parcialmente edêntulos. No entanto, em muitos casos, observam-se resultados insatisfatórios, sobretudo quanto à sobrevida do implante realizado nessas áreas específicas. Sendo assim, este estudo avaliou o índice de sucesso dos implantes instalados em áreas enxertadas executados pelos alunos dos Cursos de Especialização e Atualização em Implantodontia da Faculdade São Leopoldo Mandic - unidade Vila Velha. O desenho do estudo foi retrospectivo, realizado pela análise dos prontuários de todos os pacientes que já passaram pela Clínica de Implante. Ao todo, 300 prontuários foram estudados e os seguintes dados extraídos: nome completo, idade, gênero, classificação ASA, se o indivíduo tinha o hábito de fumar na época da cirurgia e se possuía hábitos parafuncionais. Na análise consta a (1) data da cirurgia de enxerto, (2) data da cirurgia de instalação do implante, (3) tempo em função do implante até a avaliação, (4) data da perda do implante, (5) formato do implante (cilíndrico ou cônico), (6) qual a área enxertada, e, por fim, (7) o tipo de enxerto utilizado. A amostra final consistiu em 61 prontuários, sendo 81 áreas enxertadas. Com os resultados coletados, foi realizada a descrição estatística (?=5%). Em linhas gerais, os dados interpretados demonstraram que os procedimentos utilizados na instalação dos 121 implantes foram efetivos, uma vez que houve sobrevida dos implantes em cerca de 96% dos indivíduos (n=6) e não foi encontrada correlação entre os parâmetros analisados, exceto a idade, que interferiu positivamente em pacientes mais jovens.



Palavras-chave: Reabsorção óssea. Implantes dentários. Osseointegração. Ver menos