Avaliação da interface implante-pilar em radiografias periapical, interproximal e panorâmica
Marcelo Resende Seabra
Dissertação
por
D D62
Campinas : [s.n.], 2015.
50f. : il.
Dissertação (Mestrado em Radiologia Odontológica e imaginologia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
Este estudo avaliou a interface implante-pilar, ou seja, o gap, em três exames radiográficos. Foram considerados como fatores em estudo: Tamanho do gap em dois níveis (0,25 mm e 0,50 mm),Exames radiográficos em seis níveis experimentais e um nível controle (inspeção direta). Para tal, foram...
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Este estudo avaliou a interface implante-pilar, ou seja, o gap, em três exames radiográficos. Foram considerados como fatores em estudo: Tamanho do gap em dois níveis (0,25 mm e 0,50 mm),Exames radiográficos em seis níveis experimentais e um nível controle (inspeção direta). Para tal, foram utilizadas cinco phantomsde mandíbula Nacional Ossos (Nacional Ossos Ltda., Jaú, SP, Brasil) nas quais foram instalados dez implantes 4,0 x 13 mm cônico hexágono externo e dez munhões duas peças Implacil de Bortoli (Implacil de Bortoli, São Paulo, SP, Brasil) na região de primeiro molar, em ambos os lados e, aleatoriamente, com gaps de 0,25 ou 0,50 mm.O local de cada implante foi seccionado e fixado com resina acrílica. Após a aquisição das imagens,foram obtidas 130imagens, que foram organizadas e apresentadas a três observadores. A reprodutibilidade interexaminadores foi avaliada pela estatística Kappa. Testes de Mann-Whitney foram empregados para investigar a influência dos diferentes tipos de imagens e se o tamanho do gap afetou sua detecção pelos avaliadores. Testes de Kruskal-Wallis e G foram aplicados para averiguar se havia diferença no desempenho de exames radiográficos na detecção de gaps. Para os cálculos estatísticos foram utilizados os programas SPSS 20 e BioEstat 5.0 adotando-se o nível de significância de 5%. A reprodutibilidade entre todos os avaliadores variou para ótima. Foram observadas taxas de acerto de 20% a 100%, resultados que ocorreram na dependência do tamanho do gap e do tipo de exame radiográfico utilizado. Os testes G indicaram que houve diferença significativa na sensibilidade dos exames radiográficos, quer seja para gaps de 0,25 mm (p = 0,006) ou de 0,50 mm (p = 0,025). Na presença de gap de 0,25 mm, a radiografia periapical com posicionador foi a que proporcionou menor sensibilidade (20%), ou seja, a maior taxa de falso-negativo (80%), diferindo significativamente da condição controle. Por outro lado, as técnicas panorâmica e interproximal com posicionador resultaram nos maiores valores de sensibilidade, da ordem de 70%, não diferindo significativamente do grupo controle. Para os exames periapicalRinn, interproximalRinn e da bissetriz sem posicionador, com os quais, respectivamente, se alcançou sensibilidades de 50%, 60% e 60%, houve diferença significativa com o controle. Concluiu-se que o diagnóstico da presença de gap também foi substancialmente mais assertiva no gap de 0,50 mm em relação ao de 0,25 mm quando utilizada a radiografia interproximal com posicionador, já que houve um aumento de 30% na sensibilidade desse exame.
Palavras-chaves: Implantes dentários. Radiografia. Projeto do implante dentário-pivô. Ver menos
Palavras-chaves: Implantes dentários. Radiografia. Projeto do implante dentário-pivô. Ver menos
Raitz, Ricardo
Orientador
Avaliação da interface implante-pilar em radiografias periapical, interproximal e panorâmica
Marcelo Resende Seabra
Avaliação da interface implante-pilar em radiografias periapical, interproximal e panorâmica
Marcelo Resende Seabra
Exemplares
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