Prevalência de sintomas de DTM em coralistas de Florianópolis - SC
Mauriem de Souza Pes
Dissertação
Português
D D723
Campinas : [s.n.], 2016.
56f.: il.
Dissertação (Mestrado em Disfunção temporomandibular e dor orofacial) - Centro de pesquisa Odontológica São Leopoldo Mandic - Centro de Pós-Graduação.
Foram entrevistados 23 cantores (19 mulheres e 4 homens) de dois grandes corais da cidade de Florianópolis, SC, com o intuito de verificar se a atividade de cantar, o tipo de voz, gênero, idade ou o tempo de canto no coral interferem no aparecimento de sintomas de Disfunção Temporomandibular...
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Foram entrevistados 23 cantores (19 mulheres e 4 homens) de dois grandes corais da cidade de Florianópolis, SC, com o intuito de verificar se a atividade de cantar, o tipo de voz, gênero, idade ou o tempo de canto no coral interferem no aparecimento de sintomas de Disfunção Temporomandibular (DTM). Foi aplicado o questionário recomendado pela Academia Européia das Desordens Craniomandibulares. Os resultados mostraram que no geral, 4 entrevistados (17%) apresentaram algum tipo de sintoma de DTM, e 19 (83%) não relataram sintoma algum. Quando separados por gênero, o masculino relatou mais sintomas (25%) do que o feminino (16%). Entretanto, o teste ANOVA aplicado neste grupo não indicou significância estatística (P>0,05). Em relação a faixa etária, a maioria (43%) dos entrevistados tinha entre 51 e 60 anos e foi nesta faixa que estavam 50% das pessoas que alegaram ter algum tipo de sintoma de DTM. Já 25% estavam entre 18 a 30 anos e os outros 25% estavam na faixa de 41 a 50 anos de idade. Quanto ao tipo de voz, um contralto (5%), 18 sopranos (78%) e 4 tenores (17%) compuseram o total de entrevistados, sendo que dos 4 cantores que relataram algum sintoma de DTM, 2 eram sopranos, um era tenor e um era contralto. O tempo de canto pareceu ser um agravante neste estudo, pois 50% dos que alegaram ter algum sintoma de DTM cantavam há mais de 11 anos, 25% de 1 a 3 anos e 25% de 4 a 6 anos. Com base nos resultados obtidos, pôde-se concluir que o canto em coral não constitui fator de risco para o desenvolvimento de DTM. O gênero e a idade não influenciaram os resultados, já o tempo de canto parece ser um agravante, mais estudos neste sentido são necessários, uma vez que a literatura sobre este tema é bastante escassa.
Palavras-chave: Dor facial. Síndrome da Disfunção da articulação temporomandibular. Mandíbula. Ver menos
Palavras-chave: Dor facial. Síndrome da Disfunção da articulação temporomandibular. Mandíbula. Ver menos
Prevalência de sintomas de DTM em coralistas de Florianópolis - SC
Mauriem de Souza Pes
Prevalência de sintomas de DTM em coralistas de Florianópolis - SC
Mauriem de Souza Pes
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