A preservação alveolar é um objetivo buscado por todos os profissionais que procuram devolver função e estética aos seus pacientes, principalmente em regiões anteriores superiores, visto que, nestas regiões, os alvéolos podem sofrer uma reabsorção significativa já nos primeiros seis meses pós exodontia. O presente trabalho teve como objetivo buscar uma alternativa para a preservação alveolar, com o uso do plasma rico em fibrina (PRF) associado ou não ao concentrado do aspirado de medula óssea (CAMO). Quinze pacientes com indicação de pelo menos um dente anterior superior a ser extraído foram inclusos neste estudo. Os pacientes foram distribuídos aleatoriamente em três grupos: cinco pacientes com cinco dentes a serem extraídos no grupo controle, onde o alvéolo foi preenchido com coágulo (GC); cinco pacientes com cinco dentes a serem extraídos no grupo PRF (GT1) e cinco pacientes com cinco dentes a serem extraídos no grupo PRF + CAMO (GT2). Imediatamente antes das extrações dos grupos testes, um médico hematologista coletou 10 ml de sangue periférico para GT1 e GT2 e no GT2 coletou, também, 10 ml de medula óssea do osso ilíaco. Após a extração minimamente traumática, foi realizado um retalho de espessura total por vestibular e posicionado um parafuso na parede vestibular até a palatina, para servir como ponto de referência, com a finalidade de auxiliar na mensuração da altura e espessura nos grupos. Após seis meses, os sítios foram reabertos e, imediatamente antes da instalação dos implantes, as medições de perda óssea em espessura e altura foram tomadas, por meio de uma sonda milimetrada, usando o parafuso como ponto de referência e amostras ósseas coletadas para a análise histomorfométrica. Os resultados alcançados em relação à perda óssea em altura em milímetros, para os grupos GC, GT1 e GT2, foram: 1,50±0,76, 0±0,45 e 0±0,45, respectivamente. Em relação à perda óssea em espessura, os resultados foram de: 3,0±0,57, 1,5±0,84 e 3,0±0,87, respectivamente. Os resultados histomorfométricos em porcentagem de tecido mineralizado foram: 40,10±6,94; 55,15±4,92 e 63,78±7,52, respectivamente. Em relação à variável perda em altura não houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos estudados (p > 0,05). No entanto, em relação à perda em espessura, o GT1 apresentou resultados de menor perda (p < 0,05) e em relação ao tecido
mineralizado os grupos GT1 e GT2 apresentaram resultados superiores (p < 0,05).



Palavras-chave: Medula óssea. Regeneração óssea. Alvéolo dental.
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