Reconstrução óssea em maxila anterior atrófica com uso de matriz mineral bovina em bloco [recurso eletrônico] : análises tomográfica, histológica e histomorfométrica
João Antonio Fonseca Gonçalves Dias
Dissertação
por
D D762
Campinas : [s.n.], 2016.
78 f. : il.
Dissertação (Mestrado em Implantodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic
O objetivo deste estudo foi avaliar a neoformação óssea, a reabsorção do enxerto e a densidade do osso neoformado obtido com o uso de uma matriz mineral bovina em bloco em reconstruções ósseas onlay em maxila anterior atrófica (espessura de rebordo residual ? 3 mm). Foram instalados 14 blocos de...
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O objetivo deste estudo foi avaliar a neoformação óssea, a reabsorção do enxerto e a densidade do osso neoformado obtido com o uso de uma matriz mineral bovina em bloco em reconstruções ósseas onlay em maxila anterior atrófica (espessura de rebordo residual ? 3 mm). Foram instalados 14 blocos de matriz mineral bovina (OrthoGen, Baumer) para aumento de espessura em 8 pacientes, os quais foram submetidos a tomografia computadorizada sete dias após o enxerto (T1) e após 6 meses da realização dos mesmos (T2) para análise da alteração volumétrica e da densidade. Na cirurgia para instalação de Implantes (T2), fragmentos ósseos foram coletados e enviados para processamento histológico e posterior análise histomorfométrica para a mensuração da quantidade de tecido mineralizado vital (TMV), tecido mineralizado não vital (TMNV) e tecido não mineralizado (TNM). Os resultados tomográficos, mensurados por meio do software Dental Slice Converter (Bioparts Brasil), demonstraram redução média no volume dos enxertos, após 6 meses, de 14,1%. A densidade óssea dos enxertos foi calculada em Unidades Hounsfield (UH) com ferramenta fornecida pelo software Dental Slice (Bioparts, Brasil) e após seis meses apresentou aumento médio de 3,5 vezes, onde a densidade passou de 113,5 UH em (T1) para 401,3 UH em (T2), apresentando significância estatística (p = 0,001). Os resultados histomorfométricos demonstraram a presença de 27,04% ± 9,77 (TMV), 36,02% ± 8,91 (TMNV) e 36,79% ± 6,69 (TNM). Com base nos resultados pôde-se concluir que o enxerto ósseo bovino em bloco apresentou capacidade de osteocondução, baixa taxa de reabsorção, significante aumento de densidade e podendo ser um substituto ao enxerto autógeno em reconstruções ósseas de maxilares atróficos que apresentarem satisfatória vascularização (espessura de rebordo residual ? 3 mm).
Palavras-chave: Enxerto ósseo. Biomateriais. Tomografia computadorizada.
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Reconstrução óssea em maxila anterior atrófica com uso de matriz mineral bovina em bloco [recurso eletrônico] : análises tomográfica, histológica e histomorfométrica
João Antonio Fonseca Gonçalves Dias
Reconstrução óssea em maxila anterior atrófica com uso de matriz mineral bovina em bloco [recurso eletrônico] : análises tomográfica, histológica e histomorfométrica
João Antonio Fonseca Gonçalves Dias
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