O objetivo deste trabalho foi avaliar a deformação na conexão tipo cone Morse de diferentes sistemas após a aplicação do torque de aperto e determinar a influência da conicidade do cone Morse na deformação plástica. Foram analisados 25 conjuntos em corpos de prova de sistemas com conexão cone Morse com conicidades de 8°, 10°, 11° e 12°, foram utilizados cinco implantes e cinco pilares protéticos, divididos em cinco grupos de cada um dos seguintes sistemas de implante: Strong SW Morse (SIN), Grupo 1; NobelActive (Nobel Biocare), Grupo 2; Colosso (Emfils), Grupo 3; DRIVE CM (Neodent), Grupo 4; e TORQ (Conexão) Grupo 5. Os 25 implantes foram instalados em corpos de prova com estabilidade de 60N/cm e os respectivos pilares protéticos foram submetidos ao torque de aperto de instalação com o torque recomendado pelo fabricante em seu maior valor de 32 N/cm. Após o torque de aperto ter sido aplicado nos pilares protéticos, os mesmos foram submetidos ao destorque para análise por meio de microscopia eletrônica de varredura. Foram observadas as deformações (alteração da forma) no conjunto implante/pilar protético que pudessem interferir no desempenho funcional do conjunto. Durante o preparo das amostras, não foram achadas diferenças estatísticas relevantes para a instalação dos implantes e nem para o torque de aperto; porém, para o destorque, foi observada diferença estatística relevante (p?0,05) nos conjuntos da Neodent, com maior valor de destorque, seguido de Conexão. Os demais não apresentaram diferenças estatísticas relevantes (p?0,05). Também observou que o conjunto que apresentou maior grau de deformação plástica após a remoção do pilar protético foi o conjunto da Neodent seguido de Sin, Conexão, Emfils e Nobel. Concluiu-se que os implantes de menor conicidade apresentaram maior deformação plástica no conjunto após a remoção do pilar.



Palavras-chave: Implantes dentários. Interface implante dentário-pivô. Próteses e implantes.
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