O objetivo deste estudo foi comparar e avaliar histologicamente e histomorfometricamente dois tipos de enxertos usados em seio maxilar: Bio-Oss, (enxerto composto de hidroxiapatita) e Cerasorb, (enxerto composto de betatrifosfato de cálcio). Foram selecionados oito pacientes que necessitavam realizar cirurgias de levantamento de seio maxilar bilateral. Cada paciente recebeu os dois biomateriais, um em cada lado, de maneira aleatória. Após seis meses, no ato da instalação dos implantes, foram coletadas com auxilio de uma trefina de 2 mm de diâmetro, fragmentos do remanescente ósseo e do enxerto. As lâminas foram confeccionadas e analisadas em busca da porcentagem dos números de osteócitos, tecido conjuntivo e partículas de enxertos. Obtivemos como resultados um maior número de osteócito no Bio-Oss 53%, porém os osteócitos encontrados no Cerasorb 42% apresentaram melhor distribuição em relação as partículas de enxerto e novo osso. Cerasorb apresentou maior porcentagem de tecido conjuntivo 37% em relação ao Bio-Oss 18%. Estatisticamente não foi observado diferença entre os números de osteócitos e a quantidade de tecido conjuntivo encontrados nas lâminas estudadas. Esses resultados demonstram que ambos materiais apresentam-se como uma alternativa viável para enxertia de seio maxilar.

Palavras-chave: Histologia. Hidroxiapatita. Seio maxilar.
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