Influência da correção do posicionamento do volume tomográfico nas mensurações multiplanares
Amilcar Viana de Oliveira
Dissertação
por
D D62
Campinas : [s.n.], 2015.
Dissertação (Mestrado em Radiologia Odontológica e Imaginologia) - Centro de Pesquisa Odontológica São Leopoldo Mandic.
O objetivo deste estudo foi verificar a influence do posicionamento do volume do paciente, corrigido ou não-corrigido, nas mensurações multiplanares. Foram utilizadas cinco mandíbulas secas parcialmente dentadas, que foram posicionadas em um recipiente de acrílico, transparente, preenchida de água...
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O objetivo deste estudo foi verificar a influence do posicionamento do volume do paciente, corrigido ou não-corrigido, nas mensurações multiplanares. Foram utilizadas cinco mandíbulas secas parcialmente dentadas, que foram posicionadas em um recipiente de acrílico, transparente, preenchida de água em seu interior, para a atenuação. Para efetuar as aquisições tomográficas, foi utilizado o aparelho Classic I-Cat®, com voxel padronizado em 0,25 mm, campo de visão de 13 x 8 cm e tempo de aquisição de 40 segundos, sendo o tempo de radiação útil de 6,6 segundos. Todas as imagens foram processadas e trabalhadas no software Xoran®. Ao final da aquisição, as imagens foram trabalhadas e exportadas em três grupos: Não-Corrigido (GNC), Corrigido Oclusal (GCO) e Corrigido Médio (GCM). Para o GNC, de posse da visualização multiplanar, foi feito o corte acompanhando o rebordo sem que a imagem fosse manipulada, de forma que a imagem estivesse baseada no plano da base mandibular. Desta maneira, foi formada a reconstrução panorâmica e os cortes transversais. Para manter a padronização, as espessuras para a reconstrução panorâmica foram de 10,25 mm e para os cortes transversais de 1 mm. No GCO, na tela das reconstruções multiplanares, foram usadas as setas laterais de orientação da correção do plano de Frankfurt para que o posicionamento do volume fosse colocado no protocolo de trabalho considerado correto para o plano oclusal. Desta maneira, tanto nas reconstruções axiais, sagitais quanto nas coronais, foram realizadas as adequações das imagens tomográficas aos planos de orientação para a oclusal da mandíbula. Já para o GCM, a orientação do volume se deu por um plano médio entre a base da mandíbula e o plano oclusal. No grupo GNC, não se seguiu o norteamento pelos planos de orientação já que serviu como meio diferencial com os outros planos. Já para o GCO e GCM foram utilizados, para a mandíbula, o plano que tangencia o plano oclusal de mandíbula e o plano médio entre base e plano oclusal, respectivamente, paralelos ao horizontal. Com base nos resultados deste estudo, concluiu-se que o posicionamento do volume do paciente não influencia nas mensurações multiplanares de mandíbula em região posterior, mas sim na anterior devido à maior inclinação por vestibular do rebordo alveolar e que clinicamente não exerce influência devido à possibilidade de correção do posicionamento por meio de reconstruções multiplanares nos softwares.
Palavras-chave: Tomografia Computadorizada por Raios X. Mandíbula. Radiologia.
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Influência da correção do posicionamento do volume tomográfico nas mensurações multiplanares
Amilcar Viana de Oliveira
Influência da correção do posicionamento do volume tomográfico nas mensurações multiplanares
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