O objetivo deste trabalho foi avaliar tomograficamente a prevalência, localização e dimensão do canal vascular intraósseo maxilar (CVIM), bem como, a sua interferência em relação ao volume disponível para realização de técnicas de elevação do seio maxilar. Foram analisadas 305 imagens de tomografias computadorizadasdo banco de imagens para avaliação da prevalência do canal vascular intraósseo maxilar; e 52 imagens para avaliação do volume disponível abaixo do canal vascular já localizado. O canal vascular intraósseo, avaliado por dois pesquisadores independentes, foi identificado em 223 (73,1%) dos exames, com uma distância média de 17,91 mm (masculino) e 15,87 mm (feminino) até a crista alveolar. Os diâmetros do CVIM obtidos foram:> 2 mm- 10 (3,3%), entre 1 e 2 mm- 55 (18%),< 1 mm - 140 (51,8%) e não visualizado 82 (26,9%). A análise dos dados demonstram haver diferenças significativas entre os grupos estudados: gênero [ média 0,80 mm (feminino) e 1,02 mm (Masculino) valor p = 0,0030 ] . Para os grupos de dentados e edêntulos não houve diferença significativa (p=0,0509). Não houve diferenças significativas entre as faixas de idade. A análise do volume médio foi de 1595,1 mm3 e não houve diferenças estatísticas(p ? 0,05) entre os grupos de gênero, idade e dentado ou parcialmente dentado. Pode-se concluir quea prevalência do canal vascular é alta (73,1%), portanto, o exame tomográfico é fundamental para o planejamento cirúrgico das técnicas de elevação do seio maxilar. A avaliação volumétrica abaixo do canal vascular possibilita a determinação da quantidade de enxerto necessário para o preenchimento parcial e seguro do seio maxilar.
Palavras-chave: Tomografia computadorizada de feixe cônico. Seio maxilar. Titulometria.
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