Classificação da fadiga muscular em pacientes com disfunção temporomandibular
Rafael Juliano de Almeida Rocha
Dissertação
por
D D D723
Campinas : [s.n.], 2015.
66 f. : il.
Dissertação (Mestrado em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial) - Centro de Pesquisa Odontológica São Leopoldo Mandic.
O objetivo desta pesquisa foi avaliar a frequência da fadiga muscular nos músculos da mastigação, utilizando-se um gnatodinamômetro em pacientes classificados com dor miofascial com ou sem limitação de abertura bucal, segundo "RDC/TMD. A amostra foi composta por 128 indivíduos, divididos em dois...
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O objetivo desta pesquisa foi avaliar a frequência da fadiga muscular nos músculos da mastigação, utilizando-se um gnatodinamômetro em pacientes classificados com dor miofascial com ou sem limitação de abertura bucal, segundo "RDC/TMD. A amostra foi composta por 128 indivíduos, divididos em dois grupos: Indivíduos com diagnóstico de dor miofascial (n=68) e grupo controle assintomático para DTM (n=60). Foi utilizado o gnatodinamômetro OCCLUSAL FORCE-METER, modelo GM-10, fabricado por NAGANO KEIKI CO, LTD, Japão. O teste para esta avaliação foi realizado em duas etapas. Na primeira,foi identificado o pico de força máxima após o paciente morder três vezes consecutivas o aparelho. A segunda etapa foi o teste de resistência muscular, ou teste de fadiga. O indivíduo foi novamente orientado para que mordesse a área apropriada do aparelho, agora durante 60 (sessenta) segundos ininterruptos, empregando a máxima força possível. Se dentro desse período a força atingisse uma redução de 50% em relação àquela força inicial definida como pico máximo, o teste era interrompido e o tempo em que ocorreu esta redução era registrado. Foi denominado como tempo de fadiga, e os resultados obtidos foram classificados em: a) Fadiga leve (41 a 60 segundos de resistência), b) Fadiga moderada (21 a 40 segundos de resistência); e c) Fadiga grave (0 a 20 segundos de resistência). Aqueles indivíduos que ultrapassaram os 60 segundos do teste, sem que ocorresse uma redução de 50% da força empregada em relação ao pico máximo obtido, foram classificados como ausência de fadiga muscular. A presença de fadiga muscular foi confirmada em 62 indivíduos, 91,2% da amostra dos indivíduos com DTM. Apenas 6 indivíduos não apresentaram fadiga durante o teste. Já no grupo controle, os resultados foram inversamente proporcionais, a maioria dos indivíduos (70,0%) não sofreu fadiga muscular durante o teste. Para as variáveis quantitativas de idade, força máxima e tempo de fadiga, foi utilizado o teste estatístico de ANOVA. Para as variáveis qualitativas de gênero, presença de fadiga e classificação da fadiga, foi utilizado o teste de Igualdade de duas proporções e os percentuais sempre calculados para o total de indivíduos em cada grupo.
Palavras-chave: Fadiga muscular. Músculos da mastigação. Síndrome da disfunção da articulação temporomandibular.
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Palavras-chave: Fadiga muscular. Músculos da mastigação. Síndrome da disfunção da articulação temporomandibular.
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Classificação da fadiga muscular em pacientes com disfunção temporomandibular
Rafael Juliano de Almeida Rocha
Classificação da fadiga muscular em pacientes com disfunção temporomandibular
Rafael Juliano de Almeida Rocha
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