Avaliação morfométrica do forame mentual por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico em diferentes tipos faciais
Maria Aparecida Ferreira Sobreiro.
Tese
Português
T D4
Campinas : [s.n.], 2015.
54f : il.
Tese (Doutorado em Ortodontia) - Centro de Pesquisas Odontologicas São Leopoldo Mandic, Campinas -SP
O objetivo deste estudo foi realizar uma avaliação morfométrica do forame mentual (FM) por meio de tomografias computadorizadas de feixe cônico de pacientes com diferentes tipos faciais. A amostra consistiu de 90 tomografias computadorizadas de feixe cônico, divididas em 3 grupos: G1 - mesiofacial...
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O objetivo deste estudo foi realizar uma avaliação morfométrica do forame mentual (FM) por meio de tomografias computadorizadas de feixe cônico de pacientes com diferentes tipos faciais. A amostra consistiu de 90 tomografias computadorizadas de feixe cônico, divididas em 3 grupos: G1 - mesiofacial (n=30), G2 - braquifacial (n=30) e G3 - dolicofacial (n=30). As tomografias foram adquiridas em tomógrafo I-Cat® (Imaging Science, Hatfield, PA). Foi utilizado o programa Dolphin® Imaging 11.0, para obtenção do traçado cefalométrico tridimensional para classificação dos tipos faciais. Os resultados foram submetidos aos testes de Bartlett e de Shapiro-Wilk para verificar, respectivamente, a homocedasticidade das variâncias e a distribuição dos dados. A idade entre os tipos faciais foi avaliada pelo teste de Kruskal-Wallis. O gênero foi observado pelo teste do Qui-quadrado, sendo que as diferenças entre os gêneros com relação às idades foram observadas pelo teste de Mann-Whitney. A influência dos gêneros nas medidas lineares foi feita pelo teste t de Student, com ou sem a correção de Welch. A posição do FM também foi observada pelo teste do Qui-quadrado. A influência dos tipos faciais nas medidas foi observada pela two-way ANOVA e teste de Tukey (post hoc). Possíveis correlações entre a idade e as variáveis em estudo, bem como entre as variáveis foi feita com o teste de Pearson - rP. Para todos os testes foi considerado o nível de significância de 5% (alfa=0,05) e os pacotes estatísticos GraphPad Prism 6.0 e BioEstat 5.0 foram utilizados para as análises. Os resultados demonstraram que a amostra obtida foi homogênea quanto à idade e o gênero (p>0,05). A altura do FM foi ligeiramente menor nas mulheres que nos homens. Os tipos faciais influenciaram nas medidas distância do ápice do segundo pré-molar inferior à borda superior do forame mentual e borda inferior do forame mentual à borda inferior da mandíbula, sendo que houve diferenças entre G1 e G2, e entre G1 e G3 (p<0,05). A altura do FM foi menor em G1 (p<0,05). A largura do FM foi menor somente do lado esquerdo em G1, e a medida entre a cortical vestibular e a lingual do FM revelou que G1 apresentou menor medida do que G2 e G3 (p<0,05). Houve mais forames posicionados entre os pré-molares (cerca de 74%), e a segunda posição mais comum foi no longo eixo do 2º pré-molar (cerca de 20% dos casos). Embora fraca, houve correlação direta e significante entre todas as medidas, quando foram considerados todos os tipos faciais de forma conjunta. O formato mais observado foi o oval (80,6% em G1, 77,4% em G2 e 86% em G3), e em segundo lugar, o formato circular (19% em G1, 22% em G2 e 13% em G3). Os resultados obtidos sugerem que as medidas do FM podem diferenciar entre os tipos faciais, e que a distribuição da posição e o formato do FM são similares entre os diferentes tipos faciais.
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