O objetivo do estudo foi avaliar a presença dos sintomas de disfunção temporomandibular (DTM) em indivíduos com maloclusão de classe II por retrusão mandibular. O grupo experimental fez uso do Aparelho de Protração Mandibular IV (grupo tratado) e foi comparado com o grupo que não fez uso (grupo controle). O estudo caracterizou-se por uma revisão sistemática da literatura e um delineamento experimental prospectivo longitudinal. A amostra foi composta por 30 indivíduos, 7 homens e 8 mulheres (grupo tratado) e 8 homens e 7 mulheres (grupo controle) na faixa etária entre 16 e 30 anos de idade. Foi aplicado o questionário de avaliação de sintomas de disfunção temporomandibular da Academia Européia de Desordens Crânio Mandibulares (AEDC) aos grupos, nos dias 5, 30, 60, 90, 120,150, 180 após o início do tratamento. Para todos aqueles que responderam sim a pelo menos uma questão da AEDC, foi aplicado o exame físico RDC/TMD-Eixo1 para classificação dos subtipos de disfunção temporomandibular. No exame físico foi constatado Mialgia Local, assim estes indivíduos foram classificados como Dor Miofascial e os seguintes sinais foram encontrados: sensibilidade muscular na palpação e dor na função mandibular sem limitação de abertura. Os testes estatísticos mostraram que não houve diferença significativa (teste de Wald, p > 0,05) nos sintomas de DTM entre os grupos. Foi concluído que a instalação do aparelho de Protração Mandibular APM IV não influenciou o aparecimento de sintomas de disfunção temporomandibular.
Palavras-chave: Disfunção temporomandibular. Maloclusão de classe II. Retrusão mandibular. Sinais e sintomas. Aparelho de prostração mandibular APM IV.
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