Células-tronco mesenquimais adultas derivadas da medula óssea associadas ao enxerto ósseo xenógeno em modelo de ossificação aposicional na calvária de coelhos
Fernando Biolcati Chiantia
Dissertação
por
D762
Campinas : [s.n.], 2015.
69f. : il.
Dissertação (Mestrado em Implantodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic, Campinas - SP.
Quando se depara com defeitos ósseos, em um indivíduo, é sabido que são inúmeros os fatores que levam a esta perda óssea. Sabe-se que os estudos em busca de um biomaterial ideal que venha substituir estes defeitos ósseos, sem ter que lançar mão do uso de osso autógeno, cuja obtenção leva a uma...
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Quando se depara com defeitos ósseos, em um indivíduo, é sabido que são inúmeros os fatores que levam a esta perda óssea. Sabe-se que os estudos em busca de um biomaterial ideal que venha substituir estes defeitos ósseos, sem ter que lançar mão do uso de osso autógeno, cuja obtenção leva a uma morbidade e desconforto ao paciente. O objetivo deste estudo foi promover a análise de um enxerto ósseo, de origem xenógena associado com células-tronco mesenquimais adultas derivadas da medula óssea, para a correção de defeitos críticos. O enxerto ósseo de origem xenógena enriquecido com células-tronco mesenquimais adultas derivadas da medula óssea foi comparado ao xenoenxerto sozinho. Utilizou-se dez coelhos Nova Zelândia com idade entre 10 e 12 meses e peso entre 3,0 e 4,0 Kg, distribuídos em dois grupos de cinco animais cada, de forma randomizada. Instalou-se, na calvária dos coelhos, cilindros de titânio com as medidas de 5 mm de altura e 6mm de diâmetro, com tampa oclusiva rosqueável. Cada cilindro foi fixado por meio de dois parafusos com 3 mm de comprimento. Os cilindros foram preenchidos, no Grupo Controle (GC) por enxerto ósseo xenógeno e no Grupo Experimental(GE) por enxerto ósseo xenógeno enriquecido com células-tronco mesenquimais adultas derivadas da medula óssea, num total de 20 cilindros. Internamente aos cilindros promoveu-se uma decorticalização para a correta nutrição do enxerto. Todos os dez coelhos sofreram óbito induzido indolor depois de um período de 8 semanas para a remoção dos ossos parietais, antes deste procedimento promoveu-se a mensuração do volume interno ao cilindro com o uso da fórmula: V=?.r2.h. Os espécimes foram esqueletizados e fixados em formol 10% e posteriormente corados pela técnica de Stevenel's Blue para avaliação histológica e histomorfométrica para os parâmetros: Tecido Mineralizado Vital(TMV); Tecido Mineralizado Não Vital (TMNV); Tecido Não Mineralizado (TNM) e Contato Tecido Mineralizado Vital-Titânio (CTMVT). A histomorfometria demonstrou, para os grupos GC e GE, TMV de 18,32 + 9,90% e 27,70 + 0,64%; TMNV de 28,36 + 2,72% e 23,32 + 1,05%; TNM de 53,32 + 11,92% e 50,23 + 0,95%; CTMVT de 4,83 + 4,79% e 34,71 + 0,70% respectivamente. A associação do enxerto ósseo xenógeno com as células-tronco mesenquimais adultas derivada da medula óssea em modelo de regeneração óssea guiada, aumenta a área de contato do tecido mineralizado vital com o titânio.
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Fernando Biolcati Chiantia
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