As pesquisas para melhorar a osseointegração levaram ao desenvolvimento de diferentes tratamentos de superfície de implantes dentais. Existe evidência científica de que as superfícies tratadas favorecem a adesão de osteoblastos, e portanto, a osseointegração. Por outro lado, esse tratamento de superfície pode favorecer a adesão bacteriana, podendo resultar inflamação da mucosa e perda óssea periimplantar. Desta forma o presente estudo teve por objetivo avaliar quantitativamente a viabilidade de bactérias em três distintas superfícies de titânio, diferenciando bactérias vivas de mortas. Para isso foram utilizados discos de titânio de superfícies tratadas por ataque ácido (AA) (Porous, Conexão; n=5), duplo ataque ácido (DAA) (SIN; n=5) e comparadas a um controle de superfície usinada (Screw, Conexão; n=5). As amostras foram contaminadas com bactérias e Staphylococcocus aureus (ATCC 25923) e Streptococcus mutans (ATCC 25175). Para cada disco foram tomados quatro campos padronizados para a observação no microscópio, e a viabilidade bacteriana foi analisada por meio da utilização do kit BacLight LIVE/DEAD, para a diferenciação de bactérias vivas e mortas. Após análise estatística, pode-se observar que, para a espécie S. aureus a superfície que mostrou maior quantidade de bactérias foi á tratada com duplo ataque ácido (SIN), considerando tanto bactérias vivas como mortas. A superfície que apresentou menor viabilidade bacteriana foi a usinada. Para a espécie S. mutans, não houve diferenças estatisticamente significativas entre as superfícies estudadas. A viabilidade bacteriana para S. Aureus foi maior na superfície mais rugosa (tratada com DAA) (p<0,05). Pode-se concluir que a maior rugosidade da superfície favoreceu maior viabilidade bacteriana da espécie S. aureus. Ver menos