Avaliação de diferentes protocolos de azitromicina em cirurgias de instalação de implantes: estudo clínico randomizado
Rafael Lacerda Zandoná
Tese
Português
D762
Campinas : [s.n.], 2015.
70f. : il.
Tese (Doutorado em Implantodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic, Campinas - SP.
O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia de dois protocolos de azitromicina em cirurgias para instalação de implantes no que diz respeito às intercorrências pós-operatórias e perda de implantes. Foi realizado um estudo clinico, randomizado, duplo-cego, cruzado e controlado. Foram selecionados...
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O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia de dois protocolos de azitromicina em cirurgias para instalação de implantes no que diz respeito às intercorrências pós-operatórias e perda de implantes. Foi realizado um estudo clinico, randomizado, duplo-cego, cruzado e controlado. Foram selecionados 100 voluntários com indicação de instalação de implantes nos dois lados da arcada, sendo que 80 atenderam aos critérios de inclusão e foram randomizados em 2 grupos: Grupo 1 (n= 80): 1ª cirurgia Protocolo 1: azitromicina (500 mg) apenas no pré-operatório (1h antes); 2ª cirurgia Protocolo 2: azitromicina pré e pós-operatória e Grupo 2 (n= 80): 1ª cirurgia Protocolo 2, e 2ª cirurgia Protocolo 1. Os critérios pós-operatória avaliados foram edema, dor, produção purulenta, reações adversas e perda de implantes. Também foram realizadas avaliações radiográficas nos intervalos de 4, 8, e 12 semanas após o procedimento cirúrgico. Houve predominância de edema leve até 72h com decrécimo após 7 dias não sendo observada diferenças estatisticamente significantes entre os dois protocolos. Em relação à dor não houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos (teste de Friedman, p>0.05). A dor atingiu seu pico à noite do dia do procedimento e decaiu ao longo do tempo até normalizar em 7 dias. Em nenhum paciente foi observada secreção purulenta. Houve mais reações adversas nos indivíduos submetidos ao protocolo 2, embora não tenham sido identificadas diferenças estatisticamente significantes (p=0.5875). Em relação as imagens radiográficas e perda de implantes não houve diferenças estatisticamente significantes. Os dados apresentados mostram que não houve diferença entre os grupos, sugerindo que a utilização terapêutica de azitromicina pós-operatória não trouxe benefício adicional na prevenção de infecção do sítio cirúrgico ou na perda de implantes, e que apenas a administração da dose profilática foi suficiente para prevenir complicações.
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