O uso da articaína em cirurgias de terceiros molares inclusos
Luciene Aparecida Linhares Rosa
Monografia
por
M D7
Campinas : [s.n.], 2015.
43f.
Monografia (Especialização em Cirurgia Bucal Avançada) - Faculdade São Leopoldo Mandic, Campinas - SP
Os anestésicos locais agem bloqueando os nervos periféricos e são usados para evitar a dor, proporcionando o bloqueio motor durante os procedimentos dentários. A remoção cirúrgica dos terceiros molares, embora seja um procedimento relativamente comum, é uma operação invasiva, e pode se tornar...
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Os anestésicos locais agem bloqueando os nervos periféricos e são usados para evitar a dor, proporcionando o bloqueio motor durante os procedimentos dentários. A remoção cirúrgica dos terceiros molares, embora seja um procedimento relativamente comum, é uma operação invasiva, e pode se tornar incômoda e dolorosa; a técnica cirúrgica, a técnica anestésica e o anestésico podem ajudar a minimizar estes efeitos. A articaína foi desenvolvida em 1969, por Rusching. Atualmente é o anestésico mais usado na Europa e Canadá, e o segundo mais usado nos Estados Unidos. É o único anestésico local do tipo amida que possui um grupo éster, que lhe confere um metabolismo rápido, e o único que contém um anel tiofênico em sua estrutura, que é responsável pela sua alta penetração e difusão tecidual. Seus efeitos clínicos são superiores aos da lidocaína, prilocaína, bupivacaína e mepivacaína, e não houve nenhuma evidência conclusiva demonstrando uma neurotoxicidade maior do que a destes outros anestésicos. Pode ser usada em gestantes, idosos, pacientes com deficiências renal, hepática ou cardíaca, e seu uso em crianças menores de quatro anos não é recomendado por causa da inexistência de dados que forneçam suporte para tal utilização. O objetivo desta revisão de literatura foi realizar um estudo sobre a eficácia do anestésico local Articaína em cirurgia de terceiros molares inclusos. Podemos concluir com este trabalho que a articaína pode ser um excelente substituto dos anestésicos rotineiramente utilizados em cirurgias. Em anestesias infiltrativa, a articaína comprovou ser mais eficaz do que outros anestésicos, porém em anestesias tronculares não há vantagens da articaína em relação a lidocaína.
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