Influência da termoterapia na força de mordida e na atividade eletromiográfica dos músculos da mastigação
Natalia Pinheiro Ribeiro.
Dissertação
por
D D723
Campinas : [s.n.], 2015.
55f : il.
Dissertação (Mestrado em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial) - Centro de Pesquisa Odontologica São Leopoldo Mandic, Campinas -SP
A disfunção temporomandibular (DTM) pode afetar os músculos da mastigação, articulação temporomandibular (ATM) e estruturas associadas, tendo como principais manifestações clínicas dor, ruído articular, abertura assimétrica ou limitada da boca. A eletromiografia (EMG) e a mensuração da força de...
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A disfunção temporomandibular (DTM) pode afetar os músculos da mastigação, articulação temporomandibular (ATM) e estruturas associadas, tendo como principais manifestações clínicas dor, ruído articular, abertura assimétrica ou limitada da boca. A eletromiografia (EMG) e a mensuração da força de mordida são métodos de pesquisa utilizados para fornecer parâmetros objetivos para a avaliação de uma determinada condição. A termoterapia de superfície tem sido utilizada como parte do tratamento conservador de doenças musculoesqueléticas, dentre elas as DTMs. O presente trabalho comparou a influência da termoterapia de superfície, nas áreas parotídea massetérica e temporal bilaterais, na atividade eletromiográfica e na força de mordida em dois momentos: antes e após aplicação da termoterapia de superfície. Compuseram a amostra 60 indivíduos selecionados aleatoriamente, sendo 30 classificados com dor miofascial bilateral de acordo com o RDC/TMD e 30 indivíduos assintomáticos para DTM, com média de idade de 45 anos. Os resultados mostraram que, na avaliação da RMS em repouso, foi possível observar que a termoterapia reduziu significativamente (teste de Kruskal-Wallis) o RMS nos músculos masseteres do lado direito (p=0.0008) e esquerdo (p=0.0311) para o grupo controle e somente do lado direito (p=0.0415) para o grupo DTM, não havendo efeito no lado esquerdo desse grupo (p=0.2414). Na avaliação da RMS em contração voluntária máxima (CVM), não foi observada nenhum efeito da termoterapia tanto em relação aos grupos DTM e controle, quanto aos lados direito e esquerdo. A termoterapia aumentou significativamente (teste de Kruskal-Wallis) a força de mastigação do lado direito (p=0.0106) e esquerdo (p=0.0018) para o grupo com DTM, mas não afetou nem o lado direito (p=0.1837) nem o esquerdo (p=0.2669) do grupo controle. Os dados obtidos permitem sugerir que a aplicação de termoterapia por condução gerou um aumento significativo da força de mordida no grupo DTM, de ambos os lados, e uma redução significativa nos RMS em repouso em ambos os grupos, no músculo masseter do lado direito no grupo DTM e em ambos os lados no grupo controle. Portanto, a termoterapia se mostrou eficaz no controle da dor do paciente com dor miofascial nos músculos da mastigação.
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