Este estudo in vitro teve como objetivo avaliar o torque de remoção do parafuso protético em coroas unidas ou isoladas em implantes curtos com diferentes conexões protéticas. Foram utilizados 40 corpos de prova, cada um com 02 implantes totalizando 80 implantes com medidas de 4,0 mm de diâmetro e 8,5 mm de comprimento sendo 40 implantes com conexão hexágono externo e 40 implantes com conexão cone morse. Foram confeccionadas coroas metálicas unidas e isoladas que foram conectadas aos seus respectivos implantes por pilares protéticos UCLA com torque de inserção recomendado pelo fabricante, sendo 32N.cm. para implantes hexágono externo e 20N.cm. para implantes cone morse. A aferição dos torques de inserção ou de remoção foram realizados com torquímetro digital de precisão. Todos os corpos de prova foram submetidos ao teste de ciclagem mecânica com 500000 ciclos e uma frequência de 2 Hz, aplicando um carregamento axial de 100 N sobre o conjunto das coroas metálicas. Para o torque de inserção realizou-se análise estatística com o objetivo de conferir a acurácia do torqueamento inicial. A análise de variância a dois critérios demonstrou que a interação entre o tipo de conexão e a esplintagem não foi significativa (p = 0,0381 com poder de teste de 99,9%). A conexão hexagonal externa apresentou menores valores de perda de torque, tanto para as coroas unidas quanto para as isoladas (p < 0,0001). O fato de se realizar ou não a esplintagem não afetou a perda do torque do parafuso protético (p = 0,199) da conexão hexágono externo, nem da conexão cone morse. Portanto, baseando-se nos dados aferidos em nosso trabalho, concluimos não ser necessário a união das coroas protéticas instaladas em implantes curtos no que tange ao torque de remoção do parafuso protético. Ver menos