Avaliação in vitro da retenção de biofilme em braquetes autoligados ativos e passivos : uma análise microbiológica e por microscopia de fluorescência
Juliane Alencar Pinheiro
Dissertação
Português
D4
Campinas : [s.n.], 2015.
73f. : il.
Dissertação (Mestrado em Ortodontia) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.
O propósito deste estudo foi avaliar in vitro, o acúmulo de biofilme em braquetes autoligados ativos e passivos usando microscopia de fluorescência e análise microbiológica por contagem de unidade formadora de colônias (UFC). Para a realização desta pesquisa, a amostra foi composta por 50 braquetes...
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O propósito deste estudo foi avaliar in vitro, o acúmulo de biofilme em braquetes autoligados ativos e passivos usando microscopia de fluorescência e análise microbiológica por contagem de unidade formadora de colônias (UFC). Para a realização desta pesquisa, a amostra foi composta por 50 braquetes metálicos autoligados, todos do segundo pré-molar superior direito, sendo 25 braquetes autoligados com clipe ativo (Empower, American Orthodontics, Sheboygan, EUA) e 25 braquetes com clipe passivo (Empower, American Orthodontics, Sheboygan, EUA) colados em 50 dentes artificiais usados em próteses totais (Biotone, Dentsply, Rio de Janeiro, Brasil). Foram utilizados 100 microlitros de uma suspensão de Streptococus mutans geneticamente modificados (GFP) o qual foram encubados em meio de cultura BHI e mantidos em estufa de CO2 5% a 37 ºC sob agitação (150 rpm) durante 48 horas, até que se obtivesse uma suspensão bacteriana em fase estacionária de crescimento. Após 48 horas de incubação da suspensão bacteriana, alíquotas de um mililitro foram adicionadas a uma placa de Petri com aproximadamente 20 ml de meio BHI estéril que foram então seladas e incubadas aerobicamente durante 96 horas a 37ºC com agitação (100 rpm) para permitir a formação de biofilme. Para a quantificação do biofilme por fluorescência, foi utilizado um microscópio de fluorescência para aquisição das imagens. Após 96 horas de crescimento bacteriano em estufa, em ambos os grupos foi realizado a análise microbiológica, sendo que cada um dos dentes artificiais foi lavado por imersão em solução salina tamponada para remover a cultura BHI. As médias de contagem de UFC, média da área e da fluorescência ocupada pelo biofilme aderido ao braquete foram submetidas ao teste estatístico de análise de variância (ANOVA) seguido por teste T e foram considerados significantes para p < 0,05. Os braquetes autoligados ativos apresentaram em todos os critérios avaliados médias significativamente menores que o grupo de braquetes autoligados passivos. Conclui-se que, os braquetes autoligados ativos apresentam menor quantidade de colonização de S. mutans quando comparados com os braquetes autoligados passivos.
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Juliane Alencar Pinheiro
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