Este trabalho avaliou o aspecto clínico dos tecidos moles em restaurações unitárias implantossuportadas em área estética na maxila, com o propósito de avaliar o aspecto clínico da "estética vermelha", comparando-o aos tecidos gengivais dos dentes vizinhos, sendo que a avaliação de sucesso nessas áreas é quando conseguimos uma adequada harmonização estética e funcional com os demais dentes remanescentes. Foram avaliados 20 pacientes que haviam recebido restaurações unitárias sobre implantes, na região dos dentes 14 ao 24, após um período de 6 a 24 meses. Foi utilizada, para as avaliações, a Escala Estética Rosa (EER), que considera: a) papila distal; b) papila mesial; c) nível do tecido mole marginal; d) contorno do tecido mole; e) processo alveolar; f) cor do tecido mole; g) textura do tecido mole, utilizando escores de 0, 1 e 2, sendo 14 a maior pontuação. Os resultados apresentaram um índice médio de 9,2. Exceto as papilas distal e mesial, que dependem mais do osso do dente vizinho, os demais critérios apresentaram uma forte influência do biótipo gengival, sendo o biótipo espesso aquele que proporcionou melhores resultados estéticos dos tecidos moles, comparado ao tecido gengival dos dentes vizinhos. Os resultados da pesquisa apontaram para uma forte influência do biótipo gengival, sendo que o espesso proporcionou os melhores resultados em todos os aspectos, exceto nas papilas peri-implantares, que dependem do osso do dente contíguo, enquanto o biótipo fino proporcionou resultados menos estáveis. Ver menos