A adição de vasoconstritores em soluções anestésicas odontológicas, apesar de trazer muitas vantagens clínicas, pode provocar reações indesejadas quando em maiores concentrações ou se injetados intravascularmente. Assim, o objetivo deste trabalho foi comparar, os parâmetros cardiovasculares dos voluntarios submetidos a anestesia local contendo Lidocaína a 2% associada a epinefrina 1:100.000 e Prilocaína 3% com felipressina 0,03UI/mL, em 30 voluntários divididos em normotensos e hipertensos controlados. Foi avaliada a pressão arterial, frequência cardíaca, saturação parcial de oxigênio, além do nível de ansiedade (escala de faces) e conforto anestésico por meio de escala analógica visual de dor, após técnica infiltrativa subperióstica e submucosa em procedimentos menos invasivos. Os procedimentos foram realizados em sessões distintas de atendimento, sendo randomizada a ordem das sessões EPI (epinefrina) ou FEL (felipressina). Todas as anestesias foram realizadas por um único operador, cada sessão teve ordem de aplicação aleatória das duas soluções com intervalo mínimo de 15 dias. Ao final de cada sessão foi aplicada a Escala Analógica Visual (EAV) para avaliação da sensibilidade dolorosa da injeção, repetida após 24h. Os parâmetros cardiovasculares foram avaliados em 4 momentos distintos, prévio ao procedimento, imediatamente após a anestesia, cerca de 20 minutos de tratamento e ao final do procedimento. Foi observado alterações de pressão durante os procedimentos logo após a aplicação de anestesia p<0,05, porém houve um retorno ao nivel basal logo em seguida, sugerindo assim estar relacionado com a ansiedade do procedimento, p>0,05. Portanto sugere-se que o uso dos vasoconstritores avaliados são opções seguras em hipertensos controlados. Ver menos