Este estudo avaliou o efeito da clorexidina (CLX) em cavidades preparadas com pontas diamantadas CVDentus montadas em ultrassom e pontas diamantadas con-vencionais na resistência de união à dentina nos tempos após 24 horas e 180 dias. Quarenta e oito superfícies de dentina de terceiros molares humanos hígidos foram planificadas e divididas em quatro grupos (n=12) de acordo com o tipo de preparo (ponta CVDentus em ultrassom ou diamantada convencional) e uso ou não de CLX a 2% (Consepsis). Após aplicação de sistema adesivo (Clearfil SE Bond), blocos de resina composta microhíbrida (Charisma) foram confeccionados sobre a superfície dentinária em incrementos. Após 24 horas, os dentes foram seccionados para ob-tenção de espécimes com interface adesiva de aproximadamente 1mm2. De cada dente, metade dos espécimes foi avaliada após 24 horas e, a outra metade, após armazenamento em água destilada por 180 dias, foi submetida aos testes em má-quina de ensaios universal. A análise de variância a três critérios demonstrou que não houve interação significativa tripla (p=0,722), nem duplas interações entre os fatores. Houve valores superiores de resistência com o uso das pontas ultrassônicas (p=0,019), independentemente da aplicação ou não da CLX, em ambos os tempos. Não houve diferença entre os valores de resistência de união quando se realizou ou não a aplicação de CLX (p=0,581). Não houve diferença significativa entre os valores de resistência obtidos após armazenamento por 24 horas ou 180 dias (p=0,302). Pode-se concluir que as pontas ultrassônicas promovem maior resistência de união à dentina, independentemente da aplicação ou não de CLX e do tempo de armazenamento. Ver menos