Estudo da resistência à microtração e verificação com MEV da interface cimento/cerâmica entre quatro tipos de cimentos resinosos e uma cerâmica injetada de dissilicato de lítio
Luis Fernando Bessel
Dissertação
Português
D3
Campinas : [s.n.], 2015.
67f. : il.
Dissertação (Mestrado em Prótese Dentária) - Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic, Campinas - SP.
Este trabalho teve seu objetivo focado em avaliar a resistência à microtração da interface cimento-cerâmica de quatro cimentos resinosos fixados a uma cerâmica prensada de dissilicato de lítio. Foram confeccionados padrões de cera (10x10x2cm) que foram transformados em blocos da cerâmica IPS e.max...
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Este trabalho teve seu objetivo focado em avaliar a resistência à microtração da interface cimento-cerâmica de quatro cimentos resinosos fixados a uma cerâmica prensada de dissilicato de lítio. Foram confeccionados padrões de cera (10x10x2cm) que foram transformados em blocos da cerâmica IPS e.max Press (Ivoclar Vivadent) que depois foi duplicado quatro vezes em resina composta para servir de contra-bloco de união. Todos os blocos receberam o mesmo tratamento de superfície: ácido fluorídrico 10% por 20 segundos, silano e adesivo. Cada grupo foi cimentado com seu respectivo cimento resinoso: G1=RelyX ARC (3M), G2=AllCem (FGM), G3= Variolink II (Ivoclar Vivadent) e G4=Panavia F (Kuraray). A união recebeu uma carga estática de 750gramas por 10 minutos, que após foi fotopolimerizado por 60 segundos cada face. Os blocos foram armazenados por 24 horas a 37ºC até serem submetidos aos cortes. Foram realizados cortes em dois sentidos dos blocos resultando em palitos com 1 mm² de área adesiva conferidos por paquímetro digital e também inspecionados por microscopia óptica para verificar sua integridade. O teste de microtração foi realizado em uma máquina de ensaio universal (EMIC) a uma velocidade de 0,5 mm/min até a ruptura. Após a ruptura os corpos de provas foram visualizados novamente em microscopia óptica para ver se a ruptura ocorreu na zona de adesão, posteriormente foram avaliados em MEV para confirmar se a falha foi adesiva. Os resultados foram tabulados e submetidos a análise estatística com os testes Shapiro-Wilk, o teste não- paramétrico de Kruskal-Wallys,e o Teste post hoc de Dunn. Os resultados demonstraram um valor médio de resistência adesiva de 11,18 Mpa (G1), 12,18 Mpa (G2), 12,26 Mpa (G3) e 14,88 Mpa (G4). Foi possível verificar que os grupos 1 e 2 não diferem entre si estatisticamente ao nível de 5%, bem como não há diferença entre os grupos 1 e 3, 2 e 3. Já os grupos 1 e 4, 2 e 4, e, 3 e 4 há diferença estatística na microtração ao nível de 5%. Sendo que, pode-se concluir que o grupo 4 supera o grupo 1, o grupo 2 e o grupo 3, em termos de microtração, isto é, há maior adesão à cerâmica estudada quando utilizou-se Panavia F, comparada com Rely X, All Cem e Variolink II. Após a análise em MEV foi observado que todas as fraturas foram adesivas em todos os grupos rompendo o cimento resinoso da cerâmica.
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Zanetti, Artemio Luiz
Orientador
Estudo da resistência à microtração e verificação com MEV da interface cimento/cerâmica entre quatro tipos de cimentos resinosos e uma cerâmica injetada de dissilicato de lítio
Luis Fernando Bessel
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Luis Fernando Bessel
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