O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência de união entre cimento resinoso à porcelana feldspática Willi Geller através de dois tipos de cimentos resinosos: Rely -x arc (3M ESPE) e Variolink II (Ivoclar Vivadent), dois tipos de silanos: Ceramic Primer (3M ESPE) e Mono bond plus (Ivoclar Vivadent) e dois tipos de adesivos: Single Bond (3M ESPE) e Exite bond (Ivoclar Vivadent). Foram confeccionadas 80 pastilhas de porcelana feldspática (Creation Willi Geller), medindo 9,0 mm de diâmetro x 3,0 mm de espessura. Todas as pastilhas foram incluídas em tubos de PVC de ½ polegada com resina acrílica autopolimerizável e regularizadas com diferentes granulações. Receberam tratamento de superfície com ácido fluorídrico por 120 segundos, colocadas em cuba ultrassónica com água destilada por 10 minutos. Os cimentos foram aplicados de acordo com instruções dos fabricantes (n=10), em área de adesão de 5,0 mm de diâmetro delimitada por matriz em P.U. de 2mm de diâmetro por 2mm de espessura. As amostras foram submetidas a 2.000 ciclos térmicos de 5°C a 55°C. Os ensaios de resistência ao cisalhamento foram realizados em máquina de ensaios EMIC DL2000, com célula de carga de 50 kN e velocidade de 0,5 mm/min. As médias dos grupos foram as seguintes (em MPa) (G1) 11,93; (G2) 13,05; (G3) 11,90; (G4) 12,67; (G5) 14,61; (G6) 14,94; (G7) 11,06; (G8) 11,87. Os dados foram submetidos ao teste de Duncan, aplicado para identificar as diferenças indicadas pela análise de variância a um critério. Concluiu-se que a resistência de união entre os cimentos resinosos e a porcelana feldspática é maior quando foi utilizado apenas o uso do silano independentemente do cimento utilizado.
Palavras-chave: Cimentos de resina. Resistência ao cisalhamento. Porcelana feldspática.
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