O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento de um modelo diferente de parafuso para fixação de pilares protéticos em próteses cimentadas, comparando-o com um parafuso de desenho convencional existente no mercado, quanto aos valores de torque de remoção após ensaio de ciclagem mecânica. O estudo teve como característica duas amostras independentes, apresentando em cada grupo n=10. O grupo controle (GC) foi composto por 10 implantes de hexágono interno (Connus Sumalis - INP Sistema de Implantes Ltda) e 10 pilares Standart (Sumalis R) enquanto o grupo Experimental (GE) por 10 implantes idênticos ao do GC e 10 conjuntos de Inter-transfer (INP). As amostras foram distribuídas aleatoriamente em grupos de quatro, duas para GC e duas para GE. Aos parafusos de fixação dos corpos de prova foram aplicados torque de 30 Ncm por uma máquina universal de torque modelo MUT1 com velocidade continua de 10 rpm. Após 10 minutos da aplicação do torque inicial (pré-carga) foi realizado novo torque (retorque) e uma hemisfera fundida de metal simulou uma coroa dental cimentada permitindo a ciclagem mecânica. Os torques de remoção foram registrados e submetidos à análise estatística através do programa estatístico Bioestat (5.3). Os dados originais foram primeiramente analisados pelo teste estatístico conhecido como teste F e posteriormente pelo teste estatístico t. O resultado demonstrou que o GC apresentou médias de valores de torque de remoção, registrados com a mesma máquina de torque universal MUT1, superiores (26,41 6,16) e estatisticamente significantes (p < 0,0001) quando comparados ao GE (11,75 2,47). Concluiu-se que o modelo experimental de parafuso de fixação utilizado no presente estudo, apresentou desempenho inferior quanto ao torque de remoção, quando comparado ao parafuso convencional.
Palavras-chave: Pilar protético. Parafuso protético. Ciclagem mecânica.
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