O objetivo do presente trabalho foi avaliar a desadaptação vertical da interface entre intermediários tipo mini pilar cônico e supraestrutura protética por microscopia óptica (aumento de 100x) a partir de uma barra mestre em modelos obtidos de acordo com diferentes materiais e técnica de moldagem e a influência do tipo de ambiente úmido em comparação ao ambiente seco no momento de execução das moldagens. Para isso, foi utilizado um modelo mestre em aço inoxidável com três implantes dispostos linearmente e angulados em 30 graus entre si. Foram avaliados doze grupos (n=10) divididos de acordo com o material de moldagem (silicone de adição, silicone de condensação e poliéter), técnica de transferência (moldeira aberta e moldeira fechada) e tipo de ambiente (seco e úmido). A partir desse desenho foram obtidos 120 corpos de prova e realizadas 720 leituras. Os dados obtidos foram analisados pelos testes ANOVA e Tukey (p<0,05). Os resultados mostraram que o ambiente úmido interferiu nos resultados de forma negativa, aumentando a desadaptação da barra mestre e que o silicone por adição e o poliéter apresentaram melhor comportamento que o silicone por condensação. Em relação à técnica de transferência, a moldeira aberta produziu melhores resultados quando comparada à técnica de moldeira fechada.
Palavras-chave: Desadaptação vertical. Materiais de união. Moldagem implantes dentários.
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