Este estudo teve como objetivo avaliar as características radiográficas do cisto paradental, associando-as com idade, gênero, etnia, localização, aspectos histológicos e hipótese diagnóstica definida pelo solicitante ao Laboratório de Patologia da Faculdade São Leopoldo Mandic em Campinas São Paulo. Após a analise dos dados foi verificado que o cisto paradental apresentou-se com maior frequência na segunda década de vida (52,1%), o gênero feminino foi o mais acometido, com 52% dos casos, os pacientes leucodermas os mais acometidos, com 66,7%. Quanto à análise histopatológica, a inflamação foi relatada em 97,9% dos casos e com uma relativa predominância de um intenso infiltrado inflamatório (85,4%), foi observado que 52% apresentaram acantose, 64,9% projeção em forma de arco e 75% exocitose. O aspecto radiográfico mais frequente foi o radiolúcido unilocular, associado a distal do terceiro molar inferior (62,9%). A hipótese diagnóstica sugerida pelo solicitante foi de cisto paradental (33%) seguido do cisto dentígero (27%). Concluiu-se, frente aos resultados, que o cisto paradental está associado a distal da coroa de um dente parcialmente incluso, radiograficamente apresenta-se com uma imagem radiolúcida unilocular, histologicamente com um intenso infiltrado inflamatório, o seu diagnóstico ainda apresenta dificuldade para o cirurgião-dentista.
Palavras-chave: Cisto paradental. Cistos odontogênicos. Diagnóstico bucal. Pericoronarite.
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