O assentamento passivo e a adaptação marginal de uma prótese sobre implantes são objetivos rotineiros na clínica diária. Para a obtenção desses requisitos, uma reabilitação protética depende de uma sequência de procedimentos, os quais acrescentam riscos de distorções em todas as etapas do processo de confecção dessas estruturas. O objetivo desse trabalho foi avaliar a adaptação marginal de padrões para fundição compostos de cilindros calcináveis com base em cobalto-cromo unidos entre si com dois tipos de material: resina acrílica (GC Pattern Resin LS) e resina bisacrílica (Protemp 4 3M/ESPE), ambos confeccionados sobre uma matriz metálica contendo quatro análogos de mini-pilares cônicos. Foram confeccionados 20 padrões para fundição (n=10), sendo 10 em resina acrílica e 10 em resina bisacrílica. Os padrões foram confeccionados em ambiente com temperatura controlada em 23 °C. Sete dias após a confecção dos padrões, os mesmos voltaram para a matriz metálica, onde foram novamente posicionados sobre os análogos e parafusados em apenas uma das extremidades. A leitura dos desajustes marginais foi realizada por meio de um projetor de perfil, sempre na extremidade oposta ao cilindro parafusado. Os valores de desadaptação marginal, em micrômetros, foram submetidos ao teste t de Student para amostras independentes considerando-se o nível de significância de 5%. Os resultados demonstraram que o tipo de material utilizado na união dos padrões para fundição compostos de cilindros calcináveis com base em cobalto-cromo não afetou significativamente a adaptação marginal dos cilindros localizados na extremidade oposta dos cilindros parafusados (p= 0,548). Concluiu-se que as resinas acrílica e bisacrílica apresentaram o mesmo desempenho em relação à adaptação marginal dos pilares calcináveis com base de cobalto-cromo para padrão de fundição.
Palavras-chave: Adaptação marginal. Passividade. Materiais para padrões de fundição.
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