O arco facial sempre foi utilizado pelos dentistas para reabilitações orais como sendo a melhor forma de transferência da arcada superior para o articulador, levando em consideração a posição da maxila em relação ao crânio. Porém, atualmente, devido ao surgimento de novas teorias a respeito da oclusão fisiológica e também aos casos de fracassos estéticos em reabilitações, o arco facial começou a ser questionado sobre sua eficiência para transferência de informações de posicionamento do plano oclusal, especialmente em relação às referências estéticas faciais. O objetivo deste trabalho foi analisar de forma comparativa qual das técnicas de transferência da posição do modelo superior para o articulador semi-ajustável utilizando o arco facial arbitrário e a mesa de Camper mais reproduzem a posição da arcada maxilar em relação às referências estéticas faciais. Para isso, foram realizadas duas técnicas de montagem com arco facial (arbitrário e arbitrário paralelo ao plano bipupilar) e uma pelo plano de Camper com medidas médias prefixadas. A amostra constou de 27 voluntários, sendo 9 do gênero masculino e 18 do gênero feminino. Os dados foram obtidos pelo cálculo dos ângulos formados a partir de linhas desenhadas em fotografias padronizadas da face e dos modelos superiores montados em articulador, com auxílio do software ImageTool. Os resultados mostraram que o arco facial arbitrário nas duas técnicas de montagens não transferiu a posição da maxila em relação a face (p=0, 0385) e que o plano de Camper (p = 0, 97) não apresentou diferença em relação à face, mostrando melhores resultados.
Palavras-chave: Arco facial. Articulador semi-ajustável.
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