O objetivo foi avaliar histologicamente, o processo de reparo ósseo após enxertia de osso autógeno e homógeno fresco congelado em coelhas. A coleta do osso homógeno foi realizada com seis meses de antecedência em três animais que sofreram eutanásia e o material foi enviado sobre refrigeração para o processamento e armazenamento no Banco de Ossos de Marília (Unioss). Foram selecionadas doze coelhas fêmeas (n=24) da raça Gigante de Flanders com 10 meses de vida, peso médio de 6 kg, um veterinário fez a indução anestésica dos animais. Foram removidos dois discos ósseos de ambos os lados, entre a emergência do nervo mentoniano e a face anterior do masséter, com uma trefina de 10mm, na região distal o mesmo foi desprezado, e o disco ósseo da mesial foi acomodado na lacuna distal, formando o Grupo dos enxertos autógenos (grupo controle). Já a região mesial recebeu o disco de enxerto homógeno fresco congelado, Grupo dos enxertos Homógenos frescos congelados. Os tempos de eutanásia foram de 30, 60 e 90 dias. Após a obtenção das amostras, os mesmos foram fixados em formol 10%, descalcificados em ácido fórmico, incluídos, processados e corados em H.E., analisados em microscópio óptico, quanto a presença de áreas de inflamação, vascularização, áreas de osso neoformado, presença de osteoclastos e remanescente de tecido enxertado. Os resultados nos permitem concluir que, os dois tipos de enxerto apresentaram raras áreas de inflamação, a capacidade de vascularização do enxerto autógeno foi superior, as áreas de osso neoformado foram maiores e mais frequentes nos enxertos autógenos, a presença de osteoclastos foi maior nos enxertos homógenos frescos congelados e essa diferença ficou mais acentuada tardiamente, o enxerto homógeno fresco congelado apresentou maiores áreas de osso acelular, mesmo nos períodos tardios. Palavras-chave: Enxerto autógeno. Enxerto homógeno fresco congelado. Histologicamente. Mandíbula. Coelhas.
Palavras-chave: Enxerto autógeno. Enxerto homógeno fresco congelado. Histologicamente. Mandíbula. Coelhas.
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