Este estudo revisou a literatura científica internacional indexada ao PUBMED-MEDLINE relacionada aos bancos de tecidos e à enxertia homógena com o objetivo de apresentar o histórico dos transplantes ósseos alógeno fresco congelados provenientes de banco de tecidos músculo-esqueléticos, bem como suas diferentes metodologias de processamento e uso e, as perspectivas futuras ao uso deste substituto ósseo. Reabsorções ósseas estão associadas ao processo de remodelação óssea decorrente de traumas, perdas dentais, fraturas, doenças periodontais, infecções ou associadas a tumores. Com uma maior procura por procedimentos reabilitadores, a enxertia óssea vem se tornando cada dia mais necessária, mas de outro lado os pacientes estão procurando por procedimentos menos invasivos com um melhor pós operatório. O transplante de tecido ósseo começa a ser visto como uma alternativa viável à enxertia autógena por apresentar ausência de processo infeccioso durante a reparação óssea, trans cirúrgico de menor complexidade com somente um sítio operatório, pós operatório menos traumático e resultados previsíveis com baixa reabsorção do enxerto e boa densidade permitindo um bom torque de travamento e estabilidade dos implantes osseointegráveis. A despeito da utilização de transplantes ósseos homógenos provenientes de bancos de tecidos músculoesqueléticos, a literatura apresenta, em trabalhos clínicos ou experimentais, uma alternativa segura, viável, tecnicamente simples e de baixa morbidade, possibilitando uma outra opção cirúrgica, o que, gerou uma crescente necessidade de utilização de enxertos ósseos e, fez com que a quantidade de procedimentos de transplantes ósseos tenha crescido cada vez mais nacional e internacionalmente, porém esta técnica ainda apresenta escassa literatura de repercussão científica voltada à odontologia. Ver menos